O ala Xuxa sabe que tem muita gente na fila para representar a seleção brasileira na Copa do Mundo de Futsal no ano que vem, na Colômbia. Um dos jogadores que mais ficaram em quadra na conquista do Grand Prix de Futsal, realizado em Uberaba, e autor do golaço de voleio contra o Paraguai (assista no vídeo acima), também sabe que o desempenho dele na competição realizada em Minas Gerais vai fazer o treinador Serginho Schiochet pensar muito antes de deixá-lo fora da lista.

O Grand Prix foi mais uma chance que Xuxa teve de mostrar que pode representar a seleção brasileira na Copa do Mundo. Independente do gol plástico contra o Paraguai, o jogador teve participação efetiva na campanha do título, espera ter o nome na lista das próximas convocações e pode fazer parte do grupo que vai à Colômbia.

– A gente aproveita as chances que tem. Sabemos que a seleção aproveita a base que vem de fora, mas enquanto eles não estão vindo estamos dando conta do recado e tentamos deixar esta pulga atrás da orelha do treinador. O sonho de todo jogar é estar no Mundial, o meu não é diferente. Tenho que procurar fazer um bom papel para nas próximas convocações e entrar na lista do mundial – afirmou.

A dificuldade não é só para os jogadores que brigam para ter um espaço na seleção. Para Xuxa, ver jogadores como ele e o pivô Diego – convocado de última hora e que foi o artilheiro do Grand Prix com sete gols – jogando bem torna o trabalho do técnico Serginho Schiochet ainda mais difícil.

– A gente fala que a seleção não são só 14. É muito difícil para o treinador convocar uma seleção. Sempre terão jogadores que serão injustiçados. Mas os atletas que atuam aqui têm que fazer um bom papel. Sabemos que tem pelo menos 50 jogadores com nível de seleção, respeitamos, mas esperamos ter uma chance nas próximas convocações e chegar ao mundial – concluiu.

Depois do título em Uberaba, o técnico Serginho vai convocar a seleção brasileira e o grupo vai fazer uma pré-temporada de 10 dias em Foz do Iguaçu antes de viajar para as Eliminatórias Sul-americanas do Mundial, em fevereiro, na cidade de Assunção, no Paraguai.

Notícia: Felipe Santos
Imagens: Ricardo Artifon/ CBFS