Dos 14 convocados pelo técnico Sergio Schiochet para a Copa América de Futsal, sete têm mais que 30 anos (a situação mudou após o corte de Falcão, machucado, e a convocação de Thiaguinho). O comandante, que reassumiu o time no fim de julho após a Confederação Brasileira de Fustal e os jogadores terem entrado em acordo, alertou para a necessidade de renovação.
“Se diminuiu muito o trabalho de base. Ainda temos referências, mas e quando pararem estes jogadores? Acho que tinha que ser pensado com carinho, desde confederação, até federações, campeonatos, convocações para seleção de base. Desta forma vamos selecionar melhor e revelar mais”, afirmou o treinador.
Segundo Serginho Schiochet, antes era obrigado aos times que quisessem ter um time profissional também trabalhar a categoria juvenil. Agora, não é mais. Além disso, há o problema da briga dentro dos próprios clubes, entre os departamentos de futsal e futebol.
Para Falcão, maior nome da modalidade do país, as regras do futsal estão acabando com o desenvolvimento de talentos nas categorias de base. “Vejo meu filho jogar, estão perdendo o jogo põe goleiro linha. Antigamente, você resolvia driblando. Na minha opinião tinha que proibir goleiro linha até os 16 anos. Tinha que jogar o jogo, aprender jogando. Dessa forma que é hoje, não evolui drible, responsabilidade. É o grande problema desta geração”, afirmou o atleta.
O elenco da seleção brasileira disputa a Copa América a partir do dia 23 de agosto, no Equador, com um elenco vencedor, experiente e preocupado com quem vai sucedê-los.
Notícia: Henrique Munhos
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