Futsal Association of Ukraine / Divulgação

Adversária do Brasil nesta quarta-feira (2), a Ucrânia jogará uma semi da Copa do Mundo de Futsal da Fifa pela primeira vez em 28 anos. Após ser goleada na estreia para a Argentina por 7 a 1, a equipe venceu todos os adversários do torneio até o momento — incluindo Holanda e Venezuela nos matas — com atuações sólidas.

Com dois quartetos com sistemas bem definidos — variando entre o 3-1, com um jogo de pivô clássico, e o 4-0, utilizando um quarteto leve e de velocidade —, o time do técnico Oleksandr Kosenko usa da força física para ter vantagem no seu padrão de jogo.

O goleiro Oleksandr Sukhv, um dos destaques da equipe na competição, também é peça fundamental no jogo posicional cinco contra quatro dos ucranianos. Canhoto e com uma boa finalização, fez um dos gols da vitória contra a Venezuela nas quartas de final. A seguir, Zero Hora explica como os adversários do Brasil jogam em quadra.

Primeiro quarteto

O primeiro quarteto que iniciou a partida contra a Venezuela foi à quadra com Andrii Melnyk (4), Rostylav Semenchenko(7), Danyil Abakshyn(9) e Ihor Korsun(13).

Atuando no 4-0, com jogadores leves e de velocidade, os ucranianos conseguem propor o jogo. Utilizando dois canhotos em quadra, neste modelo, os alas Melnyk e Korsun são essenciais para a bola parada e jogadas de bolas longas.

Mas é o fixo Semenchenko que é a referência técnica da equipe. Com bons passes e dribles, ele é o jogador que mais cria oportunidade para Abakshyn, o goleador da Ucrânia na competição, com quatro gols, marcar. 

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Quarteto ucraniano com Semenchenko (7) e Abakshyn (9) é o que leva mais perigo para os adversários. | Foto: FIFA

Segundo quarteto

A segunda equipe ucraniana, com Mykola Mykytiuk (6), Ihor Cherniavski (8) e Petro Shoturma (14), terá o desfalque do ala esquerdo Nazar Shved (3) contra o Brasil — ele recebeu o segundo cartão amarelo nas quartas de final.

Capitão da equipe em quadra, o ala canhoto Shoturma é o passador da Ucrânia, sempre procurando o pivô Cherniavski. Neste modelo de jogo, a equipe utiliza da sua força física, com jogadores altos e fortes, para ter vantagem.

A marcação dos ucranianos, empatando ou ganhando, não se altera: linha 3 e meio da quadra, esperando o primeiro passe e gatilhos para começar a colocar o “pé na bola”.

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O ala-esquerdo Nazar Shved está fora da partida contra o Brasil. | Foto: FIFA

Para ficar de olho!

Destaque na partida contra a Venezuela, o goleiro Sukhov pode ser uma pedra no sapato do Brasil na semifinal.

Com uma boa finalização e sem medo de se arriscar, ele vem sendo peça fundamental quando a Ucrânia utiliza 5 contra 4. E, vale lembrar, a seleção brasileira já teve dificuldades em marcar o goleiro-linha, contra o Marrocos, nas quartas de final.

Copa do Mundo – Semifinal

Quarta-feira (2), ao meio-dia — Brasil x Ucrânia, na Humo Arena, em Tashkent