Num encontro intenso que contava com muito apoio vindo das bancadas, o Braga entrou melhor e aos 17’ minutos já vencia por 2-0. Allan (15’) e Fábio Cecílio (17’) abriram as hostilidades do encontro que contava com 1 519 adeptos a assistir desde as bancadas.

Na passagem do minuto 20’, Zicky Té, através de um remate forte, reduz a desvantagem para a equipa de Nuno Dias. Dois minutos depois surge a resposta da formação arsenalista, com Fábio Cecílio (22’) a bisar na partida.

Com o SC Braga/AAUM em vantagem, os leões não desmotivaram e Melim ao minuto 31’ somou o segundo para o emblema verde e branco. O resultado ainda dava a vitória aos bracarenses mas já perto do apito final, Diego Cavinato (38’) restabeleceu a igualdade por 3-3.

Nuno Dias, treinador do Sporting CP, em discurso direto:

“Como o resultado nos diz, o jogo foi equilibrado, difícil para ambas as equipas e foi decidido nos penáltis, não há detalhe maior. Foi um jogo bem disputado, os duelos foram disputados nos limites e foi uma partida digna de uma final. Parabéns ao SC Braga pela campanha que está a fazer e pelas dificuldades que está a criar a toda a gente. Dou também os parabéns à minha equipa, que foi extraordinária em todos os aspetos, principalmente a nível de entrega, atitude e crença. Acreditamos mesmo a perder por dois golos, havia uma vontade muito grande de dar a volta à situação. Fizemos por merecer a passagem às meias-finais, os jogadores mereceram”.

Joel Rocha, treinador no SC BRAGA/AAUM, em discurso direto:

“O SC Braga foi uma equipa grande. Teve qualidade, superação, sacrifício e, quando não conseguimos em qualidade, conseguimos pelo comprometimento dos nossos jogadores. Fizemos um grande jogo e é assim que temos de continuar a preparar-nos para aparecermos em competições. Hoje fomos uma equipa grande porque estivemos sempre conscientes do que se estava a passar e conseguimos superar as dificuldades que o Sporting nos foi criando. Mesmo no fim, fomos solidários e resilientes. Saímos daqui com a convicção de que vamos continuar a trabalhar para desafiar a lógica do futsal português. Temos qualidades de caráter e qualidades desportivas e técnicas, precisamos de estar mais vezes neste nível para conseguirmos ganhar. Insistir e persistir é o caminho”.