Nesta semana, o novo treinador do Atlântico, Sérgio Lacerda, foi um dos convidados do programa BV Esportes da Rádio Cultura. Com seu marcante sotaque de um típico “Manezinho da Ilha”, o novo comandante técnico verde-rubro conversou com a bancada do programa sobre a sua chegada a Erechim e também abriu um pouco sobre o que ele pretende implantar no seu time para a temporada 2017.

Rodrigo Finardi

Sérgio Lacerda é o treinador do Atlântico para 2017. Foto: Rodrigo Finardi

Com convicções claras, mas ainda cautelosas do que pensa sobre o seu time para a temporada que contempla no calendário a Taça Brasil, Liga Nacional e Gaúcho de futsal, Sérgio Lacerda deixou claro que pretende fortalecer o sistema defensivo de seu time em 2017. Aliás, este foi um dos principais problemas do Galo na temporada passada. Lacerda sabe que tem bons jogadores a sua disposição, mas em nenhum momento fez questão de enaltecer um único jogador.

Fora dos microfones o questionei de qual forma pretende utilizar o goleiro Djony, uma vez que, o novo dono da meta do Galo também joga como um homem de linha e bate bastante a gol. Sem titubear, o comandante técnico respondeu que não irá montar um esquema para colocar Djony na condição de mais um homem de linha. “Djony é um dos melhores goleiros do Brasil, mas primeiro precisará defender para eventualmente jogar na linha”, destacou Sérgio Lacerda.

Com vários recursos técnicos a sua disposição, o novo treinado do Atlântico reiterou que não faz de alguns clichês do futsal, uma regra de seu trabalho, como por exemplo, a substituição dos quatro homens de linha a cada cinco minutos. Lacerda também falou que gosta de utilizar jogadores de movimentação em quadra, inclusive o pivô. Quando perguntei sobre Keké, de pronto ele respondeu: “Keké é um jogador diferenciado”.

Sérgio Lacerda está trazendo sua esposa e filho para morar em Erechim. O treinador parece já estar se sentindo em casa com a forma familiar com que a direção trata jogadores e profissionais que trabalham no clube. Aliás, no último final de semana a direção realizou na casa de um dirigente uma confraternização entre atletas, comissão técnica, dirigentes e seus familiares. No encontro também foi apresentado para os novos profissionais do clube o que é o Atlântico e a sua história.