Não era o resultado esperado por Ricardinho. Mas, na derrota para a seleção brasileira de futsal, o camisa 10 da seleção portuguesa foi tietado por crianças, encontrou o ídolo Falcão e deixou a marca dele na Foot Fame, calçada da Fama da Arena Castelão. Sob olhares de 11.444 pessoas, Portugal sofreu dois gols, marcou um no segundo tempo e pressionou muito no fim. Lutou, mas não conseguiu o empate. Para Ricardinho, o elenco português tem de superar esse “medo” de encarar uma seleção tradicional como a brasileira.
– Nós tivemos muitas chances. No primeiro tempo, não tivemos muito bem. Muito mais pela qualidade do Brasil, que podia ter feito três, quatro gols. Faltou soltar o medo de olhar para a camisa do rival. Quando nos livrarmos disso, podemos fazer grandes coisas – afirmou.
Assim como a seleção brasileira, Portugal agora volta as atenções para o Mundial do próximo ano. Para Ricardinho, o segredo será mesclar juventude e experiência para surpreender. O ala valoriza o amistoso contra a seleção brasileira na experiência e evolução dos jogadores.
– O Brasil, como sempre, não precisa de muito treino. Tem jogadores de muito talento e de muita classe. Quando a gente falha, os caras aparecem isolados no gol. Estamos classificados para o Europeu. Temos uma seleção jovem, alguns jogadores com experiência e vamos tentar mesclar esse talento para chegar lá no Mundial de novo.
Homenageado após o jogo, Ricardinho agora está eternizado na Calçada da Fama do estádio cearense. Ele lembrou o fato de o Castelão tem recebido partidas da Copa do Mundo de 2014. No dia 13 de outubro, receberá Brasil x Venezuela pelas Eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2018. Na última semana, Falcão também deixou as marcas na Arena, com Popó.
– É uma satisfação muito grande jogar em um estádio que foi de Mundial. Aqui, foi fantástico. O ambiente estava muito bom. Jogar contra a seleção campeã do mundo. Contra o meu ídolo (o brasileiro Falcão). Só lamento o resultado – encerrou o português.
Notícia e Imagem: Thaís Jorge