Suspenso por 90 dias pelo Comitê de Ética da Fifa, Joseph Blatter não aceitará a punição passivamente. O jornal “New York Times” afirma em sua edição desta sexta-feira que teve acesso a um documento produzido pelos advogados do suíço, que pretendem recorrer contra o gancho imposto ao ex-presidente da federação mundial.
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Segundo a publicação, os defensores de Blatter deixam claro no documento que consideram a suspensão prematura, indo contra ao direito do suíço de defender-se e provar sua inocência. Os advogados frisam que o dirigente foi apenas acusado, sendo investigado pela Justiça suíça, e não condenado. Desta forma, consideram que o Comitê de Ética teria se precipitado em sua decisão.

Os advogados de Joseph Blatter pleiteiam uma audiência oficial para que seu cliente se defenda, uma vez que teria tido apenas “uma curta conversa com os investigadores”. De acordo com o jornal – que não cita trechos do documento -, eles citam negativamente a maneira como o ex-mandatário teria sido tratado, sabendo da punição apenas através do site oficial da Fifa.

Isolado desde o estouro da crise na Fifa, com a prisão de sete dirigentes em maio, Blatter passou a figurar com suspeito na última sexta-feira, quando veio à tona uma investigação criminal aberta pela Procuradoria-Geral da Suíça contra Blatter, por suspeita de apropriação indébita e má gestão. Apesar disso, o presidente afirmou que não deixaria o cargo na Fifa antes da eleição de fevereiro.

Impedido de realizar qualquer atividade ligada ao futebol, Blatter foi afastado do cargo de presidente da Fifa e será substituído pelo camaronês Issa Hayatou.

Notícia: GloboEsporte.com
Imagem: AP