Impiedoso. Carrasco. Faminto. Insaciável. Difícil é escolher um único adjetivo para definir a relação do Praia Clube com o Brasília. Mais uma vez, na última rodada da Liga Nacional de Futsal, o time de Uberlândia humilhou a equipe candanga. Não há outra palavra para definir a estrondosa goleada por 15 a 1.

Patricy Albuquerque
BRA 1×15 PRA | Foto: Patricy Albuquerque

Em ritmo de treino, o Praia fez seis gols no primeiro tempo, e nove no segundo. Saíram gols de sete pés diferentes, mas o grande destaque fica, inegavelmente, para Gilvan, autor de seis gols na partida.

A atuação épica de Gilvan só não supera a de Barbosinha, que no ano passado fez sete gols, contra esse mesmo Brasília, numa última rodada de LNF, mas numa vitória mais “magra”, por 13 a 1.

Gilvan, que só tinha 13 gols na LNF e figurava muito longe da disputa da artilharia, saltou logo para os 19 e terminou a primeira fase a apenas três do goleador Deives. Quem também marcou nesta partida foram André Bernardo, Mateus Torres e Ribeirão (ambos uma vez); e Rudi, Fabinho e Igor da Costa (todos duas vezes).

Com a vexatória derrota por 15 gols, o Brasília termina sua participação na Liga Nacional como a segunda pior defesa da história da competição. Faltou somente um gol para igualar o Shouse, que sofreu 137 gols em 2018. O Praia, por sua vez, avança às oitavas de final da LNF na quinta posição e vai ter pela frente no mata-mata o Campo Mourão.