No Clássico das Penas, Pato e Marreco se enfrentaram na tarde deste sábado pela Liga Nacional de Futsal. No jogo realizado no Ginásio Municipal Dolivar Lavarda, em Pato Branco, tudo igual no marcador. Empate em 2 a 2, com gols de Pequeno e Neguinho pelo Pato e Juninho e Douglas pelo Marreco. Com isso, o Pato segue atrás do Marreco no número de vitórias no clássico. Em 21 confrontos (pelo Paranaense, amistoso, Liga Nacional e Supercopa), agora são oito empates, sete vitórias do Marreco e seis do Pato.
Quinzinho, goleiro do Marreco, foi o grande destaque do duelo. Ele fechou o gol e evitou que a equipe da casa saísse com a vitória.
– Estive abençoado, mas o resultado foi fruto de trabalho. Eu vinha de uma sequência de lesões, hoje foi o primeiro jogo que eu consegui jogar pela Liga. Não saímos com a vitória, mas um ponto aqui é sempre difícil. Nós temos que melhorar porque o Marreco tem que estar lá em cima (da tabela) – disse Quinzinho.
Com o resultado, o Pato tem agora sete pontos na classificação, enquanto o Marreco acumula cinco. Autor do segundo gol de empate do Pato, Neguinho também comentou o jogo.
– Tivemos muitas oportunidades hoje, mas pecamos na finalização. Também não podemos tirar o mérito do Quinzinho que fez um ótimo jogo. Clássico é sempre assim, definido no detalhe – contou.
O jogo
No primeiro tempo foi o Pato quem começou dominando as ações ofensivas. Após um recuo irregular, a equipe da casa cobrou um tiro livre indireto e poderia ter abrido o placar se a cobrança não tivesse ficado no peito do goleiro. Na sequência, no entanto, Quinzinho não impediu o gol do Pato. Di Maria chutou de bico e a bola bateu no travessão. No rebote, Pequeno fez 1 a 0.
O clima esquentou quando o banco do Pato se estranhou com Sol Sales, do Marreco. Resultado do empurra-empurra, Sol Sales foi expulso. Chimba e Vilian do Pato também levaram vermelho. Quando o jogo foi retomado, a pressão aumentou. E, com goleiro linha, o Marreco chegou ao empate. Gol de Juninho que após troca de passes, ele se infiltrou na área e fez.
No segundo tempo, o Marreco construiu a virada. Numa bola disputada por Sinoê na entrada da área, a bola respingou para Douglas, que mandou de bico para o fundo da rede. Atrás do placar e jogando em casa, o Pato foi para cima. Neguinho foi preciso no arremate. Ele puxou um contra ataque, percorreu toda a quadra e, com o pé direito, mandou entre as pernas de Quinzinho: 2 a 2.
Depois do gol, a pressão do Pato só aumentou. Quinzinho passou a fazer milagre no gol. E, quando não era ele, a trave tratava de complicar a vida do Pato. Fumaça trabalhou tocou bola livre de marcação dentro da área do Marreco, para num primeiro momento a bola espirrar na trave e depois ser isolada.
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
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Foto: Mauricio Moreira
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
Tudo igual no Clássico das Penas
O histórico de rivalidade
Quem é maior, Pato Branco ou Francisco Beltrão? Separadas por 55km, as duas cidades do Sudoeste do Paraná travam uma das maiores rivalidades regionais do país. No campo esportivo não poderia ser diferente. Com um representante de cada município no futsal, as disputas entre o Pato, o time de Pato Branco, e o Marreco, a equipe de Francisco Beltrão, tornaram-se um campeonato à parte.
As disputas entre as duas cidades começaram nos anos 1950 com a chegada dos imigrantes ao território de Francisco Beltrão. Eles deram o nome do local de Vila das Marrecas, porque, no rio da região, havia grande quantidade de marrecas selvagens. Ali perto, onde hoje é Pato Branco, já havia a Vila Nova. Na época, a Cango (Colônia Agrícola Nacional General Osório) – órgão criado pelo então presidente Getúlio Vargas com o intuito de colonizar as terras das fronteiras – tinha sua sede onde é Pato Branco. Com a aparição da Vila Marrecas, a sede mudou para o lugarejo vizinho, criando assim a chamada “rivalidade das penas”.
Assim como no campo político, Pato e Marreco conseguiram suas respectivas ascensões esportivas quase que na mesma época. Enquanto o time de Francisco Beltrão chegou à LNF em 2016, a equipe pato-branquense conseguiu a sua vaga no campeonato nacional no ano seguinte. O primeiro Clássico das Penas foi disputado em 2012 pelo Campeonato Paranaense.