Paulo Suaer
Jaraguá levantou o primeiro troféu da temporada

Uma das novidades do Marreco para a temporada 2024 é o fixo Maicon Nogueira, 26 anos, que, no ano passado, atuou em duas equipes gaúchas: Lagoa e Santa Rosa. Essa não é a primeira passagem de Nogueira pelo futsal paranaense, pois em 2020 vestiu as cores do Siqueira Campos, na Série Ouro.

“Estou me sentindo muito bem. Eu tive uma preparação logo após a temporada passada, que a gente não pode se acomodar. Teve alguns anos que eu relaxei mais nas férias de fim de ano, mas depois a gente vê que isso faz falta. Então eu me cuidei mais no fim de 2023 pra chegar bem na pré-temporada de 2024”, comenta o atleta.

Natural de Uruguaiana (RS), Nogueira começou a jogar futsal com 7 anos. “Era na escolinha Superman, da minha cidade, com o professor seu Hermeto, que era muito conhecido e querido por todos. Ele sempre dizia que eu seria jogador profissional um dia. Infelizmente ele não está mais entre nós. Alguns anos depois resolvi trocar de time e fui para o Palmeiras, do treinador Feijão, muito conhecido também”, lembra-se Nogueira.

Em 2016, a AEU (Associação Esportiva Uruguaianense) entrou na Série Bronze do Rio Grande do Sul apenas com jogadores da casa, e Nogueira, aos 19 anos, aceitou o desafio. Ao seu lado jogava outro atleta conhecido da torcida beltronense, Lucas Otanha, que também é de Uruguaiana.

Nogueira, que está ansioso pra vestir a camisa do Marreco: “Eu nunca havia jogado a Liga Nacional, é uma baita oportunidade pra mim, vou agarrar com unhas e dentes essa chance. Quero contribuir ao máximo com a equipe pra conquistar nossos objetivos. Estar num time de nível nacional, e com a grandeza que é o Marreco, não tem explicação e emoção que possa expressar o que estou sentindo, satisfação imensa poder fazer parte desse projeto e seguir dando sequência no meu trabalho e sonho de criança.”

Passagem pelo futebol

Como todo atleta sempre sonha em ser jogador de futebol, com Nogueira não foi diferente. Em 2015, chegou a disputar a Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho pelo SER Santo Ângelo, era volante. “A experiência foi muito boa, não me arrependo, mas em 2016 acabei indo pro futsal e comprei a ideia.”

Características

O próprio jogador se define como atleta: “Um cara muito empenhado, sempre buscando evolução dia após dia, frisando sempre a minha melhor versão para contribuir com a equipe. Sou muito intenso na marcação, uso muita força física, acredito que seja o meu ponto forte assim como a finalização, me movimento bastante em quadra, sempre buscando os espaços.”