Hedgard Moraes
Minas Tênis Clube x Atlântico Erechim – Final Liga de Talentos 2024 Créditos: Hedgard Moraes/MTC

Ao contrário da LNF profissional, o Talentos LNF teve uma primeira fase de grupos e não de eliminatórias. No entanto, assim como na tradicional competição adulta, a partir dos Playoffs realmente o chavão “é um outro campeonato” se mostrou presente. Pelo menos no caso do campeão Minas. O crescimento do time ficou evidente, respaldado pelos resultados coroados com o título da primeira edição do torneio e pelo destaque individual e coletivo da equipe.

Na primeira fase, os mineiros terminaram em segundo, atrás do São José, em um grupo ainda com Marreco e Blumenau. Nas oitavas, o Minas despachou o Joinville, nas quartas o Jaraguá, nas semifinais o Corinthians e na final o Atlântico. Ou seja, pelo caminho, só cruzaram camisas pesadas de campeões da LNF. Foi nesse momento que o time de Diogo Barros mostrou personalidade e trilhou a rota do título, abrindo espaço para o brilho de alguns jogadores.

“Fiquei muito feliz porque superei muitas dificuldades esse ano. Tive uma lesão que me deixou afastado por três meses das quadras. E tudo isso só me deixou mais forte. Eu e o time fomos evoluindo ao longo da competição, criando corpo, como se diz. E no final conseguimos eliminar grandes equipes. Evoluí muito como pessoa e como atleta”, diz Lucas Cézar, eleito o melhor ala esquerdo da competição.

Além dele, o quinteto teve outros dois nomes do clube: Thierry Henrri, ala direito, e Diogo Barros, escolhido o melhor entre os treinadores. Completam o time o goleiro Rodrigo, do Atlântico, o fixo Bancatelli e o pivô Andrey, ambos do Corinthians. Assim como os profissionais, os jovens trabalharam forte o ano todo para chegar no ápice ao fim da temporada. “Agora é desfrutar desse título e dos prêmios também”, completa Lucas Cézar, campeão, destaque e Craque da primeira edição do Talentos LNF vestindo a camisa do Minas.