O Marreco deu um exemplo de transparência e credibilidade na última segunda-feira. Além de anunciar reforços (Giovanny e Silva) e renovações (Amadeu, Carlos, Ceará e Cappa), a equipe de Francisco Beltrão fez uma prestação de contas, por meio de uma live, do ano de 2020. Algo que chama a atenção é que com a redução de salários do plantel de jogadores, foi possível pagar mais de R$ 400 mil em dívidas, que variam entre alugueis atrasados, ações trabalhistas, empréstimos de terceiros e juros e exames.

“É um trabalho de toda a diretoria. Tivemos muitas dificuldades de superar a pandemia. E isso só deu certo porque os jogadores aceitaram a redução salarial durante a temporada. Esse grupo está de parabéns porque entendeu a situação do clube. A situação não está fácil na verdade em todo o país para o futsal”, comenta Ricardo Pepe, tesoureiro do Marreco Futsal.

Como o clube não teve renda de bilheteria, ficou muito abaixo a arrecadação do ano. Em 2020, o Marreco teve R$ 1,1 milhão em receitas e R$ 1,2 milhão em despesas. Somente de folha de pagamento de jogadores e comissão técnica, o clube gastou R$ 807 mil, o que é bem abaixo se comparado com anos anteriores. “Nós arrecadamos mais de R$ 23 mil de sócio torcedor em 2020. Eles ganharam camisa e até o login para assistir aos jogos do Marreco na Liga Nacional, mas a gente sabe que isso é muito pouco. Estamos analisando ainda uma possibilidade de esses sócios não pagarem nada em 2021, como uma forma de recompensa. Mas isso ainda está em análise. A gente reconhece que eles literalmente ajudaram o clube porque gostam do Marreco”, complementa Ricardo Pepe.

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Dr. Ricardo Pepe, tesoureiro do Marreco Futsal, fez a prestação de contas em uma live na última segunda-feira. Foto: Reprodução Ação TV