O Magnus venceu o Joinville por 2 a 1 no confronto entre brasileiros e se garantiu na final da Libertadores de Futsal. O duelo foi na noite deste sábado, na Arena Oscar Harrison, em Luque, no Paraguai.

Guilherme Mansueto
Jogadores comemoram um dos gols da partida. | Foto: Guilherme Mansueto

O time paulista abriu 2 a 0 de vantagem, com gols de Leandro Lino e Dieguinho. Nos minutos finais, Neto diminuiu para os catarinenses, mas não impediu que o Cachorrão chegasse à mais uma final do torneio.

O Cachorrão é o atual campeão da competição e busca o terceiro título continental contra o Peñarol, do Uruguai, neste domingo, às 18h. Antes da bola rolar na final, o Joinville enfrenta o Centauros, da Venezuela, na disputa pelo terceiro lugar do torneio, às 15h, ambos os jogos na Arena Oscar Harrison, em Luque, no Paraguai.

O Magnus chega à decisão embalado por uma campanha inquestionável, com cinco vitórias em cinco partidas. A equipe foi líder do Grupo A, com três triunfos, e 100% de aproveitamento. Pelas quartas de final, superou o 17 de Agosto (ARG) por 2 a 0, bateu o rival brasileiro nas semifinais e se garantiu na segunda decisão de libertadores seguida.

O jogo

O primeiro tempo começou com o Joinville levando perigo ao gol adversário no chute de Robinho, que parou na trave. Já no lance seguinte, o goleiro Klayton finalizou e exigiu bela defesa do arqueiro do time paulista.

Após o sufoco inicial, o Cachorrão começou a gostar da partida e a criar situações de gol contra os catarinenses. O arqueiro do Joinville desceu para o ataque e, após perder a bola, Joãozinho saiu livre de marcação e chutou cruzado, parando em Robinho, que estava embaixo da trave e evitou o primeiro gol da partida.

Dominando as ações do jogo, o time amarelo e preto voltou a assustar após um chutaço de Lucas Gomes, que novamente parou no goleiro Klayton, que espalmou por cima do gol. O arqueiro do Joinville voltou a aparecer para defender o chute de Joãozinho, que recebeu livre de marcação.

As equipes foram baixando o ritmo e tentando manter a posse de bola, mas ainda assim, o time paulista era quem levava mais perigo. Destaque da primeira etapa, o goleiro do time catarinense impediu, mais uma vez, que o zero saísse do placar após chute de Leozin, nos cinco minutos finais.

A etapa final começou do mesmo jeito que terminou o primeiro tempo, com Klayton salvando o time catarinense após Joãozinho receber pela esquerda, driblar o marcador e exigir mais uma defesa do paredão catarinense.

Aquele que parecia ser o herói da partida teria seu momento de antagonista do próprio time. Após sair jogando, o goleiro Klayton se atrapalhou no domínio da bola e perdeu na dividida para Dieguinho, que acionou Leandro Lino, que recebeu e estufou as redes para abrir o placar. O lance foi revisado no vídeo após possível falta no goleiro, mas o gol foi validado.

O Joinville sentiu o baque do gol e, no lance seguinte, Alex, que havia acabado de entrar, deu uma forte entrada em Leandro Lino e foi expulso. O jogador já tinha recebido cartão amarelo na primeira etapa, quando ainda estava no banco. Na bola parada, Rodrigo Capita rolou para Dieguinho, que chutou forte, no meio do gol, e aumentou a vantagem do time paulista.

O Joinville tentava reagir na partida, mas o adversário estava bem postado em quadra e, com a vantagem no placar, priorizava a posse de bola com certa tranquilidade. O time catarinense pouco finalizava e, quando chegava, também não levava perigo ao gol adversário.

O time sorocabano seguia trocando passes e se mantendo mais no campo de defesa, apenas esperando o jogo acabar. O Joinville corria contra o tempo e, nos cinco minutos finais, teve grande oportunidade nos pés de Éder Lima, que chutou cruzado, levando perigo ao gol de André Deko.

Na reta final, os catarinenses colocaram o goleiro-linha Robinho para tentar a cartada final em busca da reação, e o efeito não demorou muito para aparecer. Neto recebeu de Éder Lima e mandou um canhão no gol de André Deko, diminuindo a vantagem e colocando fogo na partida. No lance seguinte, Neto novamente finalizou de longa distância e parou na defesa do goleiro adversário, que evitou um empate heroico.

O duelo entre Neto e André Deko aconteceria novamente, restando 38 segundos para o final, em nova finalização que o arqueiro fez grande defesa. A exposição dos catarinenses ao ataque deu espaço para um chute de longa distância de Carlinhos, que viu o goleiro-linha Xuxa adiantado, que se esticou e, de cabeça, evitou o terceiro gol do time paulista.

Os segundos finais foram dramáticos, mas o Cachorrão conseguiu segurar a vantagem e se garantiu em mais uma final de Libertadores.