01.10_lnf_outubro_rosa_instaO movimento conhecido com Outubro Rosa nasceu nos EUA, na década de 90, para estimular a participação da população no controle de câncer de mama. Desde então, a data é celebrada anualmente com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença e compartilhar informações sobre o assunto.

Diversos órgãos participam da campanha, como por exemplo, o INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), que promove espaços de discussões sobre o controle do câncer de mama, divulga e disponibiliza seus materiais informativos tanto para a sociedade quanto para os profissionais de saúde.

A LNF (Liga Nacional de Futsal) desde o ano passado apoia essa campanha, como no caso do Copagril que utilizou o uniforme rosa em suas partidas. Este ano, mais uma vez irá apoiar, e durante todo o mês de outubro irá divulgar sobre a prevenção da doença, e junto aos clubes participantes da competição, utilizar o símbolo da campanha em seus jogos, como uma faixa de capitão rosa, ou uma fita na camisa, ou o próprio uniforme, a exemplo do Jaraguá que já aderiu ao movimento.

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Câncer de Mama

O câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil desde meados dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, em 1998. O controle do câncer de mama foi reafirmado como prioridade no plano de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, lançado pela presidente da República, em 2011.

As diretrizes aqui apresentadas atualizam a linha de cuidados e apontam o papel e as ações do INCA no controle do câncer de mama. O objetivo é oferecer aos gestores e aos profissionais de saúde subsídios para o avanço do planejamento das ações de controle deste câncer, no contexto da atenção integral à saúde da mulher e da Estratégia de Saúde da Família como coordenadora dos cuidados primários no Brasil.

Em 2014, no Brasil, foram diagnosticados aproximadamente mais de 50 mil novos casos de câncer de mama.

Não há uma causa única para a doença. Diversos fatores estão relacionados, porém ser mulher e envelhecer são os principais que aumentam o risco.

Fatores ambientais:

  • Obesidade, principalmente após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Sobrepeso;
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

Fatores hormonais:

  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.

Fatores genéticos:

  • História familiar de câncer de mama e ovário, principalmente em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos;
  • Alteração genética;
  • A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

*A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

Amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal são fatores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.

Detecção precoce

É importante que as mulheres, independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Ao identificarem alterações suspeitas, devem procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que a mulher faça exames de rotina de acordo com a sua idade. Esses exames podem ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. No Brasil, as orientações para detecção precoce do câncer de mama são:

Mulheres de 40 a 49 anos

– Realizar o exame clínico das mamas anualmente.

Mulheres de 50 a 69 anos

– Realizar exame clínico das mamas anualmente e mamografia a cada dois anos.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama (caso na família de câncer de mama masculino; ter parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) que teve câncer de mama antes dos 50 anos; parente com câncer de mama bilateral (nas duas mamas) ou no ovário, em qualquer idade).

– Conversar com o seu médico para avaliação do risco e decidir a conduta a ser adotada.

Quais os benefícios e riscos da mamografia?

Antes dos 50 anos, as mamas são mais firmes e têm menos gordura (mamas densas), o que torna a mamografia limitada para identificar alterações. Por este motivo, quando o exame é realizado antes da faixa etária recomendada, pode trazer alguns riscos. No entanto, a mamografia de rastreamento pode trazer riscos para mulheres de todas as faixas etárias, como:

– Resultados incorretos: suspeita de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a doença (esse alarme falso gera ansiedade e estresse) ou resultado normal, quando existe o câncer (esse erro gera falsa segurança à mulher).

– Ser diagnosticada e tratada, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama,) quimioterapia e radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida: isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama, ou no caso de pacientes acima de 70 anos.

– Exposição aos Raios X: raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.

Em caso de resultado alterado no exame clínico das mamas, a mamografia é indicada e, neste caso, ela é considerada “mamografia diagnóstica”.

Mais informações: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home

Apoie também essa causa!!!

Fonte: INCA

Notícia: Assessoria e Comunicação LNF