Ao final da quarta rodada, Marreco e Umuarama demonstram em números do ataque e da defesa porque lideram o Campeonato Paranaense de Futsal. Com 100% de aproveitamento, beltronenses e umuaramenses golearam em três dos quatro jogos disputados até aqui.
Média alta de gols
O Marreco fez 5×1 no Ampere, na estreia, depois aplicou 5×0 no São Miguel e, no fim de semana, empilhou 6×0 no Operário. Foi contra o Foz Cataratas, pela terceira rodada, o placar mais comedido a favor do Verde-preto: 3×1. São 19 gols marcados — média de 4,75 por jogo. Embalado pela fase artilheira de Lucas Schwartz (quatro gols), Biru, Nogueira e Ronald (três gols cada), o Marreco tem o melhor ataque da Série Ouro.
Com 17 gols pró — média de 4,25 por partida — o Umuarama é o segundo colocado no quesito. A equipe do Noroeste só não goleou na segunda rodada, quando aplicou 3×1 no Ampere. Nos demais compromissos, resultados elásticos: 4×0 Itaipulândia, 4×0 São Miguel e 6×2 Foz Cataratas.
Enquanto Marreco e Umuarama esbanjam artilharia, o desempenho ofensivo do lanterna São Miguel é oposto. O Amarelinho marcou apenas um gol até aqui, justamente na quarta rodada, quando saiu vencendo o Itaipulândia e levou a virada de 2×1. O fixo Murilo, camisa 15, fez o único tento da equipe no estadual.
Melhores defesas
Até a rodada passada, a melhor defesa era do Umuarama, então vazada somente numa única ocasião, no triunfo de 3×1 contra o Ampere. Mas os dois gols sofridos para o Foz, segunda-feira, 31, tiraram o posto do Índio. Com três gols sofridos, o clube do Noroeste do Estado fica em desvantagem em relação ao próprio Marreco, que tomou dois gols — para a Ampere e Foz, um para cada. No acumulado, a defesa do técnico Marcelo Batista, o “Tchelo”, leva um gol a cada dois jogos.
O Operário é quem mais se destaca negativamente quando o assunto é a defesa. Vice-lanterna do estadual, o Rubrão tomou 15 gols até aqui — 3,75 por jogos.
Tchelo comemora
O técnico Tchelo diz que o Marreco tem feito muitos gols porque, além do padrão de jogo, que tem funcionado, a equipe consegue desarmar o adversário e sua quadra de defesa e, desta forma, finalizar. “As coisas vão se encaixando. A marcação também. É se doar, porque você depende de todos. São cinco contra cinco, sem contar que daqui a pouco viram cinco contra quatro, porque acabam colocando goleiro linha e é preciso se virar pra controlar essa inferioridade numérica”, diz.
Tchelo dividiu o sucesso do momento com o preparador físico Márcio Ferreira, o “Batuta”, e com o preparador de goleiros Barbosa. Ele avalia, ainda, a boa fase dos arqueiros Rafa Freitas e Veloso. “Em alguns jogos recebemos mais finalizações, mas quando são exigidos, tanto o Rafa quanto o Veloso, dão a contribuição deles. E a parte tática e técnica, porque vamos estudando os adversários. É uma junção de coisas que, pelo momento, tem dado certo, mas sabemos que é momentâneo. O Paranaense é longo, daqui a pouco tem Liga Nacional e nós precisamos nos preparar para cada jogo.”