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José Maria Marin está em prisão domiicliar nos EUA
José Maria Marin está em prisão domiicliar nos EUA

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin está impedido de manter qualquer tipo de contato com a entidade que presidiu de 2012 a 2015. A informação consta em matéria do jornal O Estado de S. Paulo, assinada por Jamil Chade – colaborador dos canais ESPN– e Thiago Mattos, e publicada no site do periódico nesta quinta-feira.

Segundo a reportagem, a medida está prevista no acordo de prisão domiciliar que o ex-dirigente assinou na última terça-feira. Ela entra no ponto que impede que Marin entre contato com associados das empresas de marketing esportivos Torneos, Full Play e Traffic, todas sob investigação, e de entidades como Concacaf, Conmebol ou Fifa, além da própria CBF.

O acordo ainda prevê que ele tem até esta sexta-feira para depositar US$ 1 milhão para o governo americano em dinheiro. O valor faz parte da fiança que a Justiça local calculou em em US$ 15 milhões – uma caução do imóvel em Manhattan e uma carta bancária de crédito que garanta US$ 2 milhões compõe o resto.

O ex-mandatário da CBF está em prisão domiciliar em apartamento próprio na Quinta Avenida, em Nova York, nos Estados Unidos. Uma câmera foi instalada na porta de entrada para monitorar todos os movimentos de entrada e saída. Ele ainda usa uma tornozeleira eletrônica e é acompanhado por um segurança particular aprovado pelo FBI. Todos os aparatos utilizados para seu monitoramento são custeados por ele próprio.

Para sair de casa, Marin terá primeiro de aguardar uma aprovação da Justiça americana, após uma requisição formal, mas limitado aos distritos do Sul e Leste da cidade.

Acusado pela justiça americana de lavagem de dinheiro e corrupção no FifaGate – caso investigado pelo FBI e que levou podersoso do futebol à prisão -, Marin poderia pegar uma pena de até 20 anos. A primeira ação da defesa foi acordar o pagamento milionário de uma fiança para o ex-mandatário da CBF.

Ele permaneceu cinco meses na Suíça, onde foi preso pela polícia local, em ação conjunta com o FBI. O dirigente acabou extraditado para os Estados Unidos na última terça-feira, quando chegou ao país devidamente acompanhado por oficiais da polícia norte-americana.

Notícia: ESPN