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Treinador dirige a seleção a ser batida

Na véspera do jogo com a Bielorrússia – que encerra a 1.ª fase de qualificação para o Mundial’2024 – a Seleção Nacional de Futsal realizou, esta segunda.-feira, mais um treino em Yerevan (Arménia), mais concretamente no FFA Technical Center.

A Equipa das Quinas enfrenta a formação bielorrussa nesta terça-feira (14h00 em Portugal Continental). Já com a Ronda de Elite garantida, Portugal lidera o Grupo 4 de qualificação com nove pontos, em virtude das três vitórias em três jogos. Segue-se a Lituânia com quatro pontos e a Bielorrússia com um (já sem hipóteses de seguir em frente).

Os vencedores dos grupos, assim como os quatro melhores segundos classificados, seguem diretamente para a Ronda de Elite. Os restantes oito segundos classificados terão de passar por um playoff. Em outubro, Portugal bateu a Bielorrússia em Paredes, por 5-3, em jogo da 1.ª jornada.

Antes do treino, Jorge Braz falou ao fpf e assegurou que a equipa quer fechar esta etapa com mais três pontos: “Temos a responsabilidade de ser Portugal, acima de tudo. É mais uma oportunidade para consolidar tudo aquilo que temos feito e sermos Portugal. Essa responsabilidade é muito intrínseca a esta equipa. Sabemos quem somos, o que temos de fazer e fazemo-lo com enorme felicidade e positivismo. Queremos ganhar porque é esta a nossa forma de ser e de estar”, garante ao fpf.pt.

Apesar de a presença na Ronda de Elite estar já confirmada, o Selecionador Nacional revela que a equipa não vai facilitar: “Estamos a preparar o jogo como se fosse o jogo decisivo para garantir o apuramento. É exatamente a mesma organização, o mesmo processo. Desde os jogadores ao staff, não facilitamos em nada. Estamos a trabalhar o último jogo desta fase de qualificação. É um jogo tão importante como qualquer outro que já fizemos”, acrescentou.

Em jeito de antevisão, Jorge Braz diz que o adversário de terça-feira será difícil: “A Bielorrússia será a mesma que esteve em Paredes e que nos dificultou o jogo ao máximo. Há aqui uma dupla faceta. Por um lado, existe algum desânimo da parte deles por já não conseguirem seguir em frente, mas por outro lado não têm responsabilidade, podem desfrutar do jogo e jogar com liberdade. Sabemos que a Bielorrússia é uma das seleções que mais complica, embora não seja do topo do ranking. Está sempre ali a seguir às principais potências europeias, sempre a lutar por estar nas fases finais. Será um jogo competitivo e exigente, sem dúvida”, concluiu.