Após marcar duas vezes em 10 minutos no clássico contra a Argentina, pelo Desafio das Américas, em Manaus, o craque Falcão se aproximou dos 400 gols pela Seleção Brasileira de Futsal. O Brasil venceu os hermanos por 8 a 2, com direito a duas assistências e atuação de gala do maior jogador de futsal de todos os tempos.

Falcão foi decisivo na vitória da Seleção Brasileira sobre a Argentina, em Manaus. Foto: Ricardo Artifon
“Não quero ser egocêntrico, estou falando de realidade e números. Consegui bater todos os recordes do esporte, todos possíveis. De título individual, de artilheiro de Copa do Mundo, de maior artilheiro de qualquer seleção relacionada a futebol, mais de 100 títulos no esporte coletivo é muita coisa. Além da importância que o Falcão tem na mudança do futsal, sei que transformei tudo em números. Quando pega popularidade e mais números, eu acredito que vai ser difícil alguém bater”, disse o ídolo.

Brasil contou com a experiência do camisa 12 em mais uma vitória sobre a Argentina. Foto: Ricardo Artifon
Falcão também deu amostras de sua confiança ao ser questionado sobre o recorde. Ele lamentou a probabilidade do gol sair na Argentina, praticamente garantindo que vai balançar as redes em pelo menos uma oportunidade nas duas partidas que restam.
“Eu estava agoniado para que o gol saísse. Ainda mais pela situação do jogo, queria que fosse no Brasil. Claro que não quer dizer que vai sair na Argentina, mas a probabilidade é grande. Sou um atleta que a minha função é fazer gols e, em dois jogos, dificilmente eu passarei batido. Mas, se tiver que ser lá, os argentinos também me respeitam muito. Sou o atleta brasileiro mais respeitado na Argentina. Se eu fizer lá, também será uma sensação diferente”, acrescentou.

Falcão sobe na trave para agradecer o carinho da torcida em Manaus. Foto: Ricardo Artifon
Aos 41 anos, Falcão não foi utilizado durante todo o jogo, mas, quando esteve em quadra, mostrou sua superioridade técnica mesmo diante dos atuais campeões mundiais. Os hermanos, de acordo com o próprio camisa 12, são suas maiores vítimas na carreira.
Brasil e Argentina se enfrentarão em outras duas ocasiões, desta vez em território argentino, pelo Desafio das Américas.