Cidão vê time apático, sem reação após sofrer a virada, mas acredita na vitória contra o Carlos Barbosa, que venceu o primeiro duelo da final da LNF por 5 a 3

A derrota para a ACBF no primeiro jogo da final da LNF 2015, por 5 a 3, deixou o técnico Cidão desapontado. A forma como a equipe se portou em quadra, principalmente na segunda etapa, passou uma imagem clara ao treinador grená: a classificação diante do Corinthians nas semifinais criou uma falsa conquista.

– Temos que entender que para ganhar o jogo no domingo (em Carlos Barbosa) precisaremos jogar muito mais do que jogamos nesta primeira partida. Nós praticamente não jogamos. Deitamos no resultado do Corinthians, que é um campeonato à parte, e achamos que estava resolvido – disse o técnico do Orlândia, que viu seu time abrir 2 a 0 no Centro Olímpico, em Uberaba, e depois sofrer a virada.

Para chegar ao título, o Orlândia precisa vencer o Carlos Barbosa no tempo normal e na prorrogação. Como? Para o técnico Cidão, será preciso jogar muito mais, concentrado, porque potencial, o Orlândia tem.

– Para reverter, temos que pensar primeiro no tempo normal. Temos capacidade e potencial, respeitando o adversário, mas jogar muito mais. Se tivermos discernimento, cientes da forma correta de jogar, temos capacidade. Se conseguirmos vencer no tempo normal, depois pensamos na prorrogação. Temos capacidade – declarou.

No jogo decisivo, Cidão sabe que enfrentará um ginásio lotado, com oito mil pagantes. Independente da força do Carlos Barbosa, frisando respeito ao adversário, o técnico grená acredita na reação e no tricampeonato nacional.

– O time estava desfocado, desconcentrado. Paramos no jogo, pedimos tempo, mas a equipe não se achou em quadra. Na volta do intervalo piorou, tomamos dois gols e o emocional ficou abaixo do esperado. Sei o grupo que tenho, vamos enfrentar um adversário forte, contra uma torcida apaixonada, mas temos condições de ir lá e reverter. É isso que nós vamos em busca no próximo domingo – finalizou.

Notícia: GloboEsporte.com/Por Cleber Akamine e Felipe Santos