Um dos destaques do Mfc Prodexim, atual campeão da Copa e Supercopa da Ucrânia de Futsal, Daniel Rosa viu sua vida mudar de forma inesperada. Com a invasão da Rússia ao território ucraniano nesta quinta-feira (24), o jaraguaense de 28 anos convive com momentos de tensão e incerteza por conta da crise agravada entre os países.

Morando sozinho na cidade de Kherson, ao Sul da Ucrânia, o jogador revelado no Jaraguá Futsal chegou de viagem nesta madrugada após uma partida pelo campeonato nacional fora de casa e logo foi aconselhado a não sair na rua pelo aumento dos conflitos. Só deu tempo de ir ao mercado para comprar alguns suprimentos necessários, antes de entrar em confinamento e sem a expectativa de quanto tempo levará para o problema ser resolvido.

“Fomos pegos de surpresa quando soubemos que estavam bombardeando o país. Fica um sentimento de impotência, porque não temos o que fazer”, conta.

A cerca de nove horas da capital Kiev e a três de Odesa, uma das regiões mais delicadas, onde a Marinha da Ucrânia foi atacada pelos russos, o município de Kherson também sofreu ataques, mas longe da área central, conforme revelado por Daniel.

Divulgação Mfc Prodexim

Daniel Rosa joga no Mfc Prodexim, da Ucrânia. Foto: Divulgação Mfc Prodexim

Um dos destaques do Mfc Prodexim, atual campeão da Copa e Supercopa da Ucrânia de Futsal, Daniel Rosa viu sua vida mudar de forma inesperada. Com a invasão da Rússia ao território ucraniano nesta quinta-feira (24), o jaraguaense de 28 anos convive com momentos de tensão e incerteza por conta da crise agravada entre os países.

Morando sozinho na cidade de Kherson, ao Sul da Ucrânia, o jogador revelado no Jaraguá chegou de viagem nesta madrugada após uma partida pelo campeonato nacional fora de casa e logo foi aconselhado a não sair na rua pelo aumento dos conflitos. Só deu tempo de ir ao mercado para comprar alguns suprimentos necessários, antes de entrar em confinamento e sem a expectativa de quanto tempo levará para o problema ser resolvido.

“Fomos pegos de surpresa quando soubemos que estavam bombardeando o país. Fica um sentimento de impotência, porque não temos o que fazer”, conta.

A cerca de nove horas da capital Kiev e a três de Odesa, uma das regiões mais delicadas, onde a Marinha da Ucrânia foi atacada pelos russos, o município de Kherson também sofreu ataques, mas longe da área central, conforme revelado por Daniel. Com a angústia que paira sobre todo país, o jaraguaense pensou em voltar ao Brasil, mas o espaço aéreo fechado dificulta qualquer deslocamento. Nem mesmo ônibus, trens e até aplicativos de transporte estão funcionando.

“Uma chance de sair da Ucrânia era se deslocar para um país vizinho via terrestre e pegar um voo. Mas nenhum ucraniano vai nos levar até outro país”, declara.

Com o sentimento de impotência, o atleta fica na esperança de boas notícias para que logo possa voltar a vida normal e continuar se destacando em quadra.

“Ficamos ansiosos esperando as notícias. Por enquanto estou tranquilo em casa, mas é esperar agora, porque a cada hora pode mudar as coisas”, finaliza.

História no futsal

Cria do projeto ‘Futsal Menor’, do Colégio Evangélico Jaraguá, Daniel fez toda base no Jaraguá Futsal e teve duas passagens pelo profissional, sendo a última em 2017.

No Brasil, ainda defendeu o Joinville, Sorocaba e Cometa (RS), enquanto fora do país, vestiu as camisas do Kairat, do Cazaquistão, e Braga, de Portugal, além do Mfc Prodexim, onde está há duas temporadas.