Juliano Schmidt
Éder Lima comemora o segundo gol do JEC contra o Barracas Central

O primeiro tempo foi ruim para o Joinville. Logo aos dois minutos de início do jogo, os argentinos abriram o placar após um passe errado de Henrique na defesa. Russo, bem posicionado chutou com facilidade no gol de Willian. Ainda sem se encontrar na quadra, o Joinville tomou o segundo em jogada de contra-ataque. Ramirez subiu pela esquerda e chutou forte pra dentro do gol tricolor. Mesmo dando espaços para o Joinville, o Barracas não sofreu na primeira etapa e o placar terminou 2 a 0 para o time da Argentina.

A segunda etapa mostrou um Joinville mais comprometido com o confronto. Com mais posse de bola e usando principalmente o pivô, Éder Lima, que voltou após se recuperar da dengue, o Tricolor deixou a partida mais igual. Já o Barracas, com o placar a seu favor, até abdicou da partida ofensiva em alguns momentos e escolheu como estratégia, esperar o Joinville. O jogo ficou mais disputado, mais faltoso. O Tricolor foi ainda mais pra cima e, faltando oito minutos para o fim, após chute de Penézio, a bola bateu na mão do jogador argentino e o pênalti foi marcado. Éder Lima bateu e descontou.

Segundos após a comemoração do gol, os refletores se apagaram no Poliedro de Caracas por alguns minutos. Quando voltou, o Coelho manteve o ímpeto ofensivo. De tanto tentar, faltando menos de dois minutos para o fim do jogo, Éder Lima recebeu um passe de Rafinha e mostrou muita qualidade, com dois toques na bola, um pra ajeitar e outro para dar um chute seco e forte, o jogador, que não jogou as duas primeiras partidas, decretou o empate.

O autor dos gols do Joinville destacou que a intensidade fez a diferença.

— Sabíamos que seria difícil e cometemos erros no primeiro tempo. Mas nossa equipe vem de uma constância e intensidade alta. Fomos felizes no fim — analisou Éder.