Assistir um time jogo a jogo em um campeonato até a conquista de um título é uma tarefa corriqueira e, de certa forma, simples. Mas e os bastidores? Na maioria das vezes, tudo o que acontece por trás da campanha vitoriosa de uma equipe fica guardado apenas na memória dos personagens, enquanto a torcida tem acesso a apenas uma pequena parte do processo.

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Foi pensando em trazer os torcedores do Magnus mais para perto que o fixo Rodrigo Capita, ídolo do clube que defende desde a formação do projeto, em 2014, lançou um documentário sobre a trajetória do time na conquista do título da Libertadores. Em abril deste ano, a equipe faturou o torneio continental pela segunda vez na história, jogando na Argentina.

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Cinema em Sorocaba foi fechado para a estreia do documentário

Os quatro episódios do documentário foram exibidos em primeira mão para cerca de 250 convidados do atleta em uma sala de cinema de Sorocaba, na noite desta segunda-feira. O público poderá assistir o conteúdo no canal do jogador no YouTube. Os episódios serão lançados nesta semana, entre terça e sexta-feira, sempre às 19h.

O craque falou com o ge e deu detalhes sobre a produção da obra.

– Eu já queria esse ano fazer um documentário, quando eu pensei que poderia ser meu último ano jogando. E aí fomos para a Supercopa e teve a chance de ser campeão e ir para a Libertadores. Aí eu falei: ‘acho que agora é o momento’. Claro que dá um frio na barriga. Falei: ‘vamos fazer. E se perder, vamos fazer o que?’ E aí eu decidi fazer, levei a equipe para uma produtora, que fez com a gente, levei para a Argentina e fomos contando história. Foi o desfecho feliz que a gente imaginava. Quando fazemos um documentário, sempre esperamos que dê bom. Claro que, se cair antes, íamos ver se ia ter produto para entregar ou não. Até a final, eu falei: ‘se chegar na final, a gente vai contar história, perdendo ou ganhando. Deu tudo certo e fomos campeões.

– Era um documentário pro streaming e quando eu falei com o Eduardo, que foi com a equipe para filmar, e ele falou: ‘cara, temos um canhão na mão. É coisa grande. Vamos fazer no cinema?’ Ele topou na hora. Claro que é diferente, chega a ser surreal, você se ver no cinema, um documentário de futsal. Acho que o mais legal é você acreditar, correr atrás, não pensar no que vão falar. Muita gente fala que quero aparecer, mas não, eu quero falar do esporte. Quem assistir ao documentário, vai sentir que não é o documentário do Capita ou o documentário do Magnus Futsal. É do esporte, contando como é a Libertadores de Futsal, como é sonhar dentro do esporte, os medos, tudo isso. Deixamos registrado, está muito bonito e espero que atinja todo mundo, principalmente a galera nova – emendou.

Em entrevista à TV TEM no lançamento no cinema, o fixo disse acreditar que o documentário pode ser visto como “um marco no esporte”.

– Quando eu sentei no cinema e me vi daquele tamanho, pensei “Cara, isso é surreal”. Estamos muito felizes, tanto pelo time, quanto pela nossa cidade também. É um marco que fizemos no esporte. É muito mais fácil ser campeão da Libertadores do que colocar um filme para rodar aqui no cinema. Mas era um projeto, um documentário, que pensamos em soltar no streaming e quando vimos o material, pensamos “Vamos tentar?” – disse.

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Rodrigo conquistou a Libertadores com o Magnus pela segunda vez —

Outro personagem da conquista, o pivô Charuto, marcou presença no pré-lançamento e relembrou a conquista.

– Trouxe até um lencinho no bolso, porque vou me emocionar. A Libertadores foi sensacional para nós, título que está guardado no nosso coração. Legal demais para o Capita, aos 40 anos, ele merece. Legal trazer para o cinema, uma coisa nova para nós. Trazer uma Libertadores para o cinema, com todo mundo reunido, familiares, amigos, é legal demais, isso é muito bom para o futsal. Quem sabe o do Mundial deste ano trazemos para o cinema também, mas hoje vamos curtir a Libertadores porque merecemos – comentou o pivô.

Esposa de Rodrigo, que também atuou diretamente no lançamento do documentário, Regina Chaguri se disse orgulhosa do marido, principalmente pelo engajamento no esporte.

– Fico muito orgulhosa, porque o Rodrigo, além de contar a história dele, é um cara que levanta a bandeira do esporte, e quando levantamos a bandeira de uma causa, também abrimos as portas para outras pessoas. Esperamos que todos gostem. Estou na expectativa de uma boa aceitação de todo mundo – disse.

O camisa 14 do Magnus destacou que a ideia com a obra é incentivar novas gerações dentro do esporte.

– Todo mundo já sabe o final, mas não sabe como é para levantar o troféu. Está muito legal , espero que a molecada veja, sonhe em jogar futsal também e, quem sabe um dia, eles estarão aqui no cinema. E eu vou estar aplaudindo – finalizou.

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Rodrigo Capita no documentário da Libertadores