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Pato-branquense José Roberto Resner quer chegar a marca de 280 camisas de futsal até o fim de 2022. Foto: Reprodução

Torcedor fanático do Pato Futsal, José Roberto Resner, de 45 anos, não vê problemas em vestir a camisa de outras equipes. Os uniformes dos times são para ele uma obsessão: já tem 219. Na casa dele, em Pato Branco, um cômodo é destinado à coleção. Nela, há 49 camisas do clube do coração e relíquias, como a utilizada pelo Internacional (RS) na conquista do Mundial de 1997, da Seleção Brasileira de 2008 e dos antecessores do atual Pato, como o Atlético Pato-branquense, campeão da Série Ouro de 2006.

De acordo com José, a camisa mais difícil de conseguir foi a da Inpacel, de Arapoti, campeã do mundo em 1994.

“Tenho exemplares de vários estados: Enxuta (RS); Ulbra (RS); do Jaraguá (SC) da época do Falcão; Tio Sam (RJ) e do Vasco da Gama campeão da Liga Nacional de 2000.”

O colecionador trabalha como pintor e diz que começou a colecionar camisas de futsal na época da pandemia, numa forma de ajudar os clubes. “Era um sonho de criança fazer uma coleção. Na verdade, ele começou a se realizar em 2016, mas timidamente, pois só comprava camisas do Pato. Quando veio a covid-19 e os campeonatos foram suspensos, comecei a adquirir de equipes de todas as divisões do Paraná. Achei que estava ajudando os times, mesmo com um valor praticamente insignificante.”

A “relíquia” para a qual mais desembolsou dinheiro foi a do Brasil de 2008: “R$ 360, depois de ‘chorar’ muito por um desconto”. Certo dia, num supermercado da cidade, o colecionador avistou alguém com uma camisa do Atlético Pato-branquense. Fez a proposta: pagou as compras do rapaz, que foi sem a camisa pra casa.

Dos 14 integrantes da Série Ouro de 2022, José só não tem camiseta do Campo Mourão. Embora o que possua ocupe mais de um guarda-roupa, ele não pretende parar e avisa aos dirigentes e fornecedores de uniformes que aceita brindes.