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Vander beija a imagem de Nossa Senhora no vestiário: cena comum na vida do pivô. Foto: Reprodução Instagram

Conhecido como o “Highlander do Futsal” por ter retornado às quadras após um ano sabático, Vander Carioca está a um empate de ser campeão da Liga Nacional de Futsal aos 40 anos. Vencedor da competição em 1997, com o Atlético-MG, o pivô pode a levar o Corinthians à inédita conquista nesta segunda-feira, a partir das 19h45, quando o Timão faz a segunda partida da final contra o Sorocaba, de Falcão, no Parque São Jorge – o SporTV transmite ao vivo e o SporTV.com acompanha em tempo real. Brincalhão, extrovertido e sem papas na língua, Vander tem um perfil para lá de curioso. Católico fervoroso e devoto de Nossa Senhora de Aparecida, o jogador não se importa de mostrar o seu lado boêmio nas redes sociais. Saiba mais sobre essas e outras curiosidades da vida do pivô:

Devoção a Nossa Senhora

Nascido e criado em Pilares, Zona Norte do Rio, Vander é católico praticante e devoto de Nossa Senhora de Aparecida. Dono de uma fé inabalável, o jogador costuma carregar pequenas imagens da santa em viagens e jogos. Nos momentos que antecedem as partidas, o pivô costuma ser visto rezando no vestiário. Caso conquiste a LNF deste ano, Vander irá a Aparecida agradecer pessoalmente a Nossa Senhora pelo título.

– A primeira coisa que eu preciso fazer caso o Corinthians seja campeão é ir em Aparecida agradecer por tudo – afirmou.

Amante de um bom chope

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Jogador não esconde que curte uma cervejinha nas horas vagas. Foto: Reprodução Instagram

Embora seja atleta, Vander Carioca não esconde o apreço por bebidas alcoólicas. Nas redes sociais, costuma postar fotos bebendo cerveja ou chope em churrascos e momentos de lazer. Segundo o pivô, a bebida só faz parte da sua vida em momentos de folga. Após os 30 anos, o jogador passou a se policiar quanto a hora certa de tomar um chopinho com os amigos.

– Com uns 20, 22 anos eu fiz algumas besteiras, mas depois dos 30 amadureci. Hoje eu sei que não posso tomar um chope e jogar no dia seguinte, porque não vou render nada. Você tem que saber respeitar o seu corpo. Costumo tomar o meu chope após as partidas para relaxar – contou.

Um dos trigêmeos da família Ferreira

Vander tem um total de três irmãos, sendo que dois deles nasceram no mesmo dia do pivô – 22 de junho 1976. Isto mesmo, o “Highlander do Futsal” é um dos trigêmeos da família Santos Ferreira. Um de seus irmãos, Vinicius, foi goleiro de futsal, mas desistiu da carreira e hoje é taxista no Rio. O pai de Vander, Fernando Ferreira, também foi goleiro e atuou pelo Flamengo e pela seleção carioca. Fernando morreu no ano passado.

– Vivo cada dia sentindo saudades do meu pai, mas a vida continua. Por sorte eu estava no Rio nos últimos meses da vida dele. Ele foi um grande goleiro – afirmou.

O ano sabático

Por causa da doença do pai, Vander decidiu dar um tempo do futsal em 2015. Ele voltou para o Rio para ficar perto da família e aceitou proposta do Vasco para atuar na sua equipe de futebol 7. Como o antigo “society” ainda não é totalmente profissional, o jogador conseguia conciliar jogos e treinos com as visitas ao pai em um hospital. Após a morte de Fernando, Vander, desmotivado, chegou a pensar em não retornar ao futsal.

– Voltei para o Rio para ficar perto da família, porque o meu pai não estava bem. Fiquei muito tempo longe, foram 11 anos morando fora. Após a morte do meu pai, pensei até em parar de jogar, mas o Ferretti, que era técnico do Corinthians na época, me convenceu a voltar no início desse ano – comentou.

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Vander é amigo do volante Cristian, que tem o levado a muitos jogos do Timão. Foto: Reprodução Instagram

Vascaíno quase corintiano

Desde o início da carreira, Vander Carioca sempre falou abertamente sobre seu clube do coração. Vascaíno desde a infância, atuou pelo Cruz-maltino no início da década passada, antes de se transferir para o futsal da Espanha. Apesar da paixão pelo clube da Colina, o pivô tem se rendido à Fiel. Amigo do volante Cristian, ele é presença frequente nos jogos em Itaquera.

– Sempre fui vascaíno, nunca escondi isso, mas a torcida sabe que quando eu entro em quadra eu dou o meu máximo. Quando cheguei aqui, me encantei pelo Corinthians e estou até virando corintiano. Joguei no Atlético-MG, Flamengo e Vasco e posso dizer que essa torcida aqui é diferente. Eles cantam o tempo todo, não param um minuto. Não tem como não se contagiar com isso. Queria ter vindo para cá antes – finalizou.