Kamily Morandi Biasi
Pito em treino da seleção brasileira

A seleção brasileira de futsal está apenas iniciando a temporada, mas o foco já está na Copa do Mundo de 2024. Os primeiros compromissos do Brasil serão dois amistosos diante do Uzbequistão neste sábado e domingo, em Carlos Barbosa.

Porém, para Pito, camisa 10 do Brasil e do Barcelona, a temporada começou em agosto, e o pivô chega na seleção brasileira em um grande momento. São 19 gols em 25 jogos e dois títulos conquistados.

Em entrevisa ao ge, Pito comentou a importância de enfrentar diferentes tipos de seleções no ciclo de preparação para o Mundial.

— Terão dois amistosos contra Uzbequistão, que é uma seleção que não tem muita expressão, mas no Mundial a gente enfrenta seleções da mesma característica deles, fisicamente mais fortes. Nos outros ciclos nós não estávamos acostumados a esses jogos, jogávamos mais contra sul-americanos, onde a característica é mais parecida. Então estes dois amistosos serão de suma importância para nossa preparação.

— Estamos buscando se desafiar nesse período de sete Datas Fifa porque é isso que vamos encontrar no Mundial. Terão seleções de maior expressão, outras menores, e temos que estar preparados para todos os estilos de jogos e adaptados para enfrentá-los — acrescentou.

Na próxima Data Fifa, entre 10 e 14 de abril, o Brasil enfrenta a Espanha em amistosos na Europa.

Confira outros trechos da entrevista

ge: Como é a relação com os companheiros de seleção brasileira?

Pito: Eu me dou bem com todos, alguns já joguei junto tanto na seleção, quanto no ElPozo. Vários eu enfrento na liga espanhola também. É um momento de descontração porque estou sempre falando em espanhol e chegar aqui, com a resenha brasileira, eu me sinto à vontade.

E com o técnico Marquinhos Xavier?

Desde que ele assumiu a seleção, estou em praticamente todas as convocações, quando não estou lesionado. Considero ele uma pessoa muito importante na minha carreira, tanto na seleção, quanto em clube, quando joguei com ele no Carlos Barbosa.

Qual a diferença de jogar em clube e na seleção?

No clube você está adaptado, aqui você pega um treinador diferente, outras características, e tem que assimilar o mais rápido possível o que o Marquinhos passa para dar o melhor em quadra. Tem que aproveitar o máximo de tempo aqui para colher os frutos lá na frente.

Você tem acompanhado o futsal de Santa Catarina? Neste ano teremos seis catarinenses na Liga Nacional de Futsal.

Às vezes o fuso atrapalha um pouco por ser quatro horas na frente, mas eu acompanho sempre que dá. O futsal de Santa Catarina sempre foi um dos mais fortes, brigando com São Paulo e Rio Grande do Sul. É uma tradição. De Chapecó, Joinville e Jaraguá do Sul saem vários atletas. É um celeiro. Santa Catarina está muito bem representada.