A Costa Rica se tornou regular na Copa do Mundo de Futsal da FIFA™. O Uzbequistão 2024 marcará sua quarta participação consecutiva e a sexta no geral.
A edição deste ano pode ser uma revelação para Los Tico s. Seis membros de seu elenco atualmente atuam na Europa, incluindo Minor Cabalceta, que está no BSF ABJ Bochnia na Polônia, o que o torna um dos quatro jogadores da Costa Rica no país.
Depois de quase perder a fase eliminatória na Lituânia 2021, Cabalceta e seus companheiros de equipe estão famintos para fazer uma corrida profunda na Ásia Central. Mas esse foco a laser não significa que eles não possam aproveitar o que a Copa do Mundo tem a oferecer. Um louco por futsal de corpo e alma, Cabalceta disse à FIFA que também espera ver alguns dos melhores times do planeta em ação e conhecer algumas de suas maiores estrelas.
FIFA: É muito bom ter tantos companheiros da Costa Rica jogando na Polônia?
É muito legal. Tentamos ajudar uns aos outros, conversar com cada um regularmente e dar apoio um ao outro, já que estamos todos tão longe de casa. Não podemos nos reunir e treinar ou algo assim porque a Polônia é muito grande. Estou a cerca de seis ou sete horas de distância dos outros três, então em um fim de semana é muito difícil nos reunirmos.
Você melhorou como jogador na Polônia?
Acho que cresci muito como jogador aqui, porque o ritmo da competição é muito diferente do que na Costa Rica. Aqui é muito mais físico e também, acho que estar tão longe de casa, faz você crescer e amadurecer significativamente de muitas maneiras. Sinto que nos três anos desde que cheguei aqui, muitas coisas aconteceram e tudo isso me ajudou a crescer como pessoa e como jogador.
Como está a preparação para a Copa do Mundo?
Os jogadores estão totalmente comprometidos com esse processo. Somos seis aqui na Europa, quatro na Polônia e outros dois que estão na Estônia, e quando todos nós terminamos nossas temporadas aqui na Europa, voltamos para a Costa Rica e passamos um mês e meio lá treinando três vezes por semana como uma seleção nacional completa, então acredito que estamos nos preparando muito bem para a Copa do Mundo.
O que se destaca nos adversários do seu grupo: Paraguai, Holanda e Uzbequistão?
Eu vi um pouco do Uzbequistão, que teve alguns amistosos com a Guatemala, um concorrente direto nosso na Concacaf. Eles são um time muito rápido, sabem jogar, têm um técnico espanhol, e com a Espanha sendo a casa do futsal em muitos aspectos, eles têm grande conhecimento. A Holanda é um pouco mais forte. Eles jogam futsal direto e têm dois pivôs muito bons, e sabemos que com o Paraguai sendo um time sul-americano eles têm boa qualidade.
Assim como na Lituânia 2021, a Costa Rica jogará contra o país anfitrião no Uzbequistão 2024. Como é essa experiência?
Não sei se devo chamar isso de privilégio ou não (risos) . Às vezes, pode ser contra você, especialmente por ser o último jogo da fase de grupos. Sem dúvida, será um jogo difícil. Eles terão seus fãs, estarão em casa e provavelmente também estarão procurando se classificar para a próxima fase desse jogo. Esses são jogos maravilhosos de se jogar, contra o país anfitrião e todos os seus fãs. Será um jogo emocionante e barulhento, com certeza.
Que lições de 2021 você pode levar para o Uzbequistão?
Acho que a coisa mais importante é saber o quão importante cada jogo é. Infelizmente, na última Copa do Mundo, perdemos o primeiro jogo por um grande placar e, se não fosse por isso, teríamos avançado para a próxima fase. Cada jogo é importante. Nenhum jogo em particular determinará se nos classificamos ou não, são todos os três, então temos que estar focados desde o primeiro minuto da primeira partida.
O que você tirou da classificação para o Campeonato de Futsal da Concacaf?
Muitas equipes conseguiram nos prejudicar porque não fizemos um bom trabalho de finalizar nossas chances, então temos que trabalhar nisso. Tínhamos de 10 a 15 chances e finalizávamos apenas uma ou duas delas, então temos que melhorar isso para a Copa do Mundo porque sabemos que lá não teremos 15 chances. Serão mais como cinco, então temos que ser o mais eficazes possível.
Em nível pessoal, o que significa para você jogar pela Costa Rica em uma Copa do Mundo?
Para mim, sempre será uma honra. Toda vez que visto essa camisa, sinto um orgulho enorme em defendê-la e dar tudo de mim em quadra. Quando ouço o hino nacional tocar, fico arrepiado, ainda mais em uma Copa do Mundo. Acho que essa Copa do Mundo será incrível. É a minha segunda, então vou encará-la com mais maturidade, sabendo o que esperar. Meu objetivo é ajudar o time a cumprir seu objetivo número um de se classificar para a próxima fase e chegar às quartas de final. Essa é minha grande motivação.
Quem são alguns dos outros jogadores que você está ansioso para ver na Copa do Mundo?
Há tantos grandes jogadores no mundo agora, como Ferrão, Zicky, que está indo muito bem agora com Portugal, Pito, que tem sido o melhor jogador do mundo, e Dyego do Barcelona. É um privilégio ver jogadores assim jogando ou no hotel onde todos nós ficamos, porque você os vê quando começa a jogar este esporte e sabe a qualidade que eles têm. Eles são grandes ídolos deste esporte, então estar na mesma quadra ou conhecê-los é uma sensação maravilhosa.