Mais emoção era impossível. O SL Benfica sagrou-se este domingo campeão nacional de futsal, ao derrotar o Sporting CP, por 4-3, no jogo decisivo da final do playoff da Liga Placard. Os encarnados conquistam assim pela nona vez o título nacional. 

Quanto ao jogo, a primeira equipa a criar perigo foi o Sporting, com Taynan a rematar após bola parada logo aos 2′. Pouco depois, Zicky fez o primeiro após grande jogada de pivô (3′). Os encarnados tentaram reagir e, aos 4′, quase o empate com Arthur perto de desviar para dentro um remate de André Coelho.

Aos 5′ Wesley com iniciativa perigosa obrigou Léo Gugiel a defesa apertada. Na resposta, Silvestre também ameaçou. Chishkala ameaçou pela esquerda e Pauleta esteve perto do 2-0 com um remate de pé esquerdo.

Os leões conseguiram materializar a superioridade inicial e, aos 8′, Merlim fez o 2-0 após grande jogada individual, com remata muito colocado ao ângulo. O Benfica tentou reagir e começou a ter mais bola. Pouco depois, o Benfica chega mesmo ao 2-1. Grande jogada coletiva, com Diego Nunes a marcar (17′). Até ao intervalo, as águias criaram mais perigo, mas a vantagem continuou a ser para os leões.

No início da segunda metade do encontro, Merlim foi expulso e colocou os leões momentaneamente em inferioridade numérica. Os encarnados tentaram explorar essa situação e conseguiram mesmo chegar ao empate, com Arthur a marcar o 2-2. O Sporting tentou responder e Taynan atirou ao poste aos 25′. O jogo estava dividido e o próximo golo poderia dar uma vantagem importante rumo ao título. As duas equipas procuravam impor o seu jogo, mas sentia-se muito calculismo por ambas as partes, até na gestão das faltas.

Aos 29′, Tomás Paçó esteve muito perto de fazer o 3-2, num remate à meia-volta que quase bateu Léo Gugiel. Pouco depois, Wesley também criou perigo. Na resposta, Lúcio Rocha e Diego Nunes ameaçaram o golo na outra baliza. Aos 33′, Taynan recoloca o Sporting novamente na frente, após passe de Rúben Freire.

O Benfica chegou à quinta falta com seis minutos para jogar mas, com três minutos por jogar, na sequência de um cruzamento que o Henrique não conseguiu interceptar, Diego, ao segundo poste, voltou a empatar a partida. Um minuto depois, num final empolgante de partida, Léo Bugiel visou a baliza do Sporting e Afonso, com um desvio acutilante, passou as águias para a frente do marcador.

Com o Sporting a apostar no 5×4, Léo Bugiel voltou a visar adversária mas a bola embateu caprichosamente no poste e não entrou.

O Sporting CP, já com mais coração do que cabeça, tudo fez para igualar de novo a partida, criando uma soberana oportunidade nos últimos segundos. O clube da Luz segurou o resultado até final e sagrou-se campeão nacional.