Neto Cajaíba
Amigo de Ricardo Costa, o “Cacau”, pai de Ricardinho, Banana notou talento de Ricardinho na infância.

Nascido no Rio de Janeiro, o ala Ricardinho vive, em 2023, a sensação de atuar no Brasil pela primeira vez. Aos 24 anos, o jogador do Marreco acompanhou, desde cedo, a peregrinação do pai pelas quadras do mundo. Ele é filho de Ricardo Costa, o “Cacau”, um dos treinadores brasileiros de futsal mais prestigiados fora do país.

Em 2008, o atual treinador do Marreco, João Carlos Barbosa, o “Banana”, foi treinar o Kairat, do Cazaquistão, por intermédio de Cacau, na época ainda atleta. “Eu trabalhava no Gestesa, de Guadalajara (Espanha), a 60 Km de Madrid. Aí então a Espanha entrou numa crise e o Ricardo me indicou pro Kairat. Fiquei quatro temporadas”, recorda.

Foi no período que Banana conheceu Ricardinho, na época com 10 anos. “Ele era pequeno e depois do nosso treino ficava chutando bola na quadra. Fui acompanhando e dizia pro Cacau que o garoto era bom jogador.”

Mais tarde, quando o técnico trabalhava na Ucrânia, reencontrou Ricardinho num amistoso de pré-temporada, confirmando a tendência enxergada por Banana ainda na infância do rapaz. “Agora, pra 2023, estávamos precisando de um ala-esquerda. Pensei nele, que sempre jogou fora”, explica.

Dono da camisa 14 do Marreco, o jogador reconhece a importância de Banana nas conquistas do pai. “Na primeira UEFA que ele ganhou, o Banana estava treinando o Kairat, saiu e o Cacau assumiu na semifinal”, lembra.

Sobre o trabalho em Francisco Beltrão, Ricardinho destaca o sistema de marcação que, de acordo com ele, ainda não está sendo executado com perfeição, mas que é diferente de tudo o que já fez na carreira. “Gostei muito. Ele é um treinador que dá confiança. Temos uma equipe aguerrida, que está ganhando casca”, diz. Até então, Ricardinho havia atuado no futsal da Hungria, República Tcheca, Romênia e Lituânia.