Parcialmente recuperado de lesão no tendão, craque do futsal afirma que precisa recuperar confiança e que semana é decisiva sobre continuidade na temporada
Mesmo voltando a entrar em quadra, o ala Falcão vive dilema sobre a recuperação total de sua lesão no tendão entre o joelho e coxa esquerda. Há praticamente quatro meses sem atuar na sua posição original – a ala, o jogador entrou poucos minutos nas últimas três partidas do Futsal Brasil Kirin como goleiro-linha -, o craque afirma ter uma semana decisiva sobre a liberação dos médicos para voltar a jogar normalmente.
– Para quem não sabe, minha lesão foi no tendão, rompi o tendão completamente. Enfraqueci a região e minha fíbula encosta no outro osso e dá uma dor insuportável. Os médicos me falaram para me acostumar com a dor. Essa é a semana limite que os médicos me deram para não me machucar de novo. Meu psicológico ainda não se acostumou. Não é simples. É a hora de fazer uma sequência de treinos. O psicológico tem que ajudar porque nunca fiquei quatro meses fora, tive duas lesões dentro dessa lesão. Precisamos agora de uma boa semana de treinos. Não dá para ficar nessa agonia de goleiro-linha. Agora é escutar os médicos – explica o camisa 12 do Kirin.
Os números da temporada de Falcão justificam a angústia do jogador. Em 2014, ano em que o Brasil Kirin foi campeão paulista e brasileiro, ele jogou 52 dos 66 jogos do time, marcando 43 gols. Na atual temporada, atuou em apenas 24 dos 55 jogos, anotando 17 gols.
Sem o craque, o Brasil Kirin ocupa a quarta colocação no Grupo B da segunda fase da Liga Nacional de Futsal (LNF), no limite da zona de classificação para a próxima. Restam apenas três jogos para o fim da fase classificatória. O time de Sorocaba joga os próximos duelos em casa e na última rodada atua fora de seus domínios.
– Temos dois jogos em casa para fazer, queremos os seis pontos e ver o que vai precisar na última rodada – revela Falcão.
Apesar de convocado, a presença de Falcão no amistoso entre Brasil e Portugal, na Arena Castelão, às 21h30 do dia 22, ainda é incerta.
Notícia: GloboEsporte.com
Imagem: Ronaldo Oliveira/Divulgação