Quando o cronômetro zerou na final entre Atlântico e Joinville no último dia 17 em Toledo, a festa em quadra e nas arquibancadas misturou jogadores, comissão técnica e torcedores do Galo que comemoravam o inédito título. Dois jogadores, em particular, provavam o gosto pela segunda vez na carreira: Grillo e Kauê.
Para a dupla, a conquista de 2023 teve uma história em particular. O Grillo ostentava a braçadeira de capitão até se machucar e ficar fora por algum tempo. Recuperado, o experiente fixo de 37 anos teve participação importante no decorrer do campeonato. Campeão com a ACBF em 2015, novamente o paulista de Iporã do Oeste experimentava a sensação de fazer parte de mais um momento importante de um clube gaúcho.
Experiência marcante também teve Kauê. Afinal de contas, o Atlântico não levantou o troféu da LNF em 2022 justamente porque perdeu dentro de casa essa chance. Do outro lado estava o tradicional Corinthians e, também o pivô de 24 anos. Um ano depois, ainda que longe de Erechim, o paulista de São Paulo, antes de ir jogar no Córdoba da Espanha, deixou seu nome gravado e pagou uma “dívida” com o torcedor do Galo. A taça está no armário, fruto de uma campanha histórica e digna de aplausos.
O Atlântico chegou ao primeiro título da competição e, no elenco, dois agora bicampeões: Grillo e Kauê.