Edson Castro
Richard, do Atlântico, comenta primeiro jogo da semifinal da LNF e artilharia do torneio

Richard, do Atlântico, é um dos grandes destaques desta edição da Liga Nacional de Futsal (LNF). O ala é o artilheiro da competição com 28 gols em 27 jogos e ainda conta com 16 assistências. Este desempenho ajudou muito o Galo de Erechim a chegar nos playoffs como um dos fortes candidatos ao título.

O artilheiro conversou com o ge para contar do momento pessoal, a temporada do Atlântico e a expectativa para a reta final da LNF.

O Atlântico está invicto desde julho na LNF, conta com o melhor ataque da competição com 136 gols, é o melhor visitante e o quinto melhor mandante da competição. Nos playoffs, o Galo venceu todos os jogos. No último, pela primeira partida da semifinal, venceu o Cascavel por 10 a 7, no Paraná.

— Nunca tinha passado por isso, principalmente num playoff de Liga Nacional, é muito gol. Sabíamos que seria um jogo de bastante gols, mas não imaginávamos 17. O primeiro tempo acabou 7 a 5, 12 gols num tempo só, bastante. Acredito que para quem estava assistindo foi um jogão, pessoal gosta de ver gol. Fizemos uma bela partida, ficamos uma vez só na desvantagem. Feliz também pelo gol que fiz, ampliando a artilharia — disse Richard.

Com 28 gols, Richard disputa a artilharia da LNF com William Bolt, companheiro de time, que tem 24. Entre eles tem uma disputa sadia, mas o foco mesmo é o título.

Richard, do Atlântico, comenta primeiro jogo da semifinal da LNF e artilharia do torneio

— Eu e o Willian não temos essa ambição de ser o artilheiro, o importante mesmo é a vitória. Estamos bem centrados no título da Liga. Para o Atlântico é bem importante, pelo projeto que vem fazendo. Se a artilharia vir, é consequência do trabalho que está sendo bem feito, fico feliz também. E se ficar comigo ou com o Bolt, o importante é ficar em casa, no Atlântico.

O Atlântico tem 108 anos, mas o futsal iniciou no clube em 1999 e a primeira participação na LNF foi em 2002. De lá para cá foram três vice-campeonato de LNF, o último no ano passado, quando perdeu para o Corinthians. Dessa forma, o atual desempenho traz grande expectativa para o Atlântico enfim conquistar o título nacional.

— O time que o Atlântico montou no começo do ano combinou muito bem com o estilo de jogo do Paulinho Sananduva, um jogo de marcação intensa e ataque muito veloz. Espero que a gente consiga passar e ser muito feliz nessa final de Liga para dar o título ao Atlântico que tá merecendo.

A partida de volta entre Atlântico e Cascavel é nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Centro Esportivo Atlântico, em Erechim – com transmissão do sportv.

Para a decisão, Richard ressaltou a importância da força mental.

— Nesse momento não tem muito mais o que treinar, é trabalhar os ajustes, sabemos o que erramos nos sete gols que tomamos em Cascavel e estamos ajustando. Estamos priorizando o descanso e o psicológico, essa hora o mental é o mais importante, se a gente estar concentrado no que temos que fazer eu tenho certeza que vamos fazer um grande jogo em casa. Até porque a gente ainda não perdeu em casa pela Liga Nacional, também é algo que a gente tem de positivo para o jogo, essa confiança em jogar dentro de casa — completou.

Richard, do Atlântico, projeta decisão da semifinal da LNF contra o Cascavel.