O nome estrangeiro engana e faz sucesso. Matheus Gonzalez, ala, vive boa fase e hoje, 15, data do seu aniversário de 25 anos, quer comemorar ajudando o Verde-preto a somar mais três pontos contra o “todo-poderoso” Magnus (SP). O duelo, às 20h, no Ginásio Arrudão, pode aproximar os beltronenses do pelotão de cima do campeonato. Com 15 pontos em dez compromissos, o Marreco está em 12º, dentro da zona de classificação para o mata-mata. O adversário é o vice-líder, com 21 pontos.

Neto Cajaíba
Gonzalez: “Quando a gente vai pra um jogo desses, nem precisa de motivação…Todo mundo quer fazer gol, aparecer, jogar bem.”.

“Não tem coisa melhor, nada mais importante do que vencer. Quando a gente vai pra um jogo desses, nem precisa de motivação. Eu nunca tinha jogado a LNF e agora vou jogar contra o Rodrigo, contra o Lino. Todo mundo quer fazer gol, aparecer, jogar bem. É uma vitrine”, avaliou Gonzalez, que gosta de comemorar os gols com as “dancinhas”.

Ele esteve no “Placar na Web” ontem, 14, com Everton Leite e Diego Dalla Costa. O bom desempenho com a camisa verde-preta já chamou a atenção de Rodrigo Capita, estrela do Magnus e um dos maiores influencers digitais do futsal brasileiro. “Eu não soube dos elogios pra mim. Vejo que ele elogia bastante o time, o Athirson, afinal estamos crescendo”.

Natural de Francisco Morato (SP), Gonzalez já atuou pela Aaema/Mariópolis, mas até o ano passado estava fora do país, em passagens por Malásia e Kwait. “Eu conheci o Marreco quando joguei uma Série Prata no Mariópolis. Falavam muito do Clássico das Penas. Teve um amigo que me deu uma regata do Marreco. Nem esperava que fosse dar nisso. Fui pra fora do país, tava jogando e viria embora. O Mário me mandou uma mensagem, falando que eu havia sido indicado.”

Gonzalez é o artilheiro do time na LNF, com sete gols. O Marreco tem o terceiro melhor ataque do certame: 33 gols, em desvantagem apenas para Magnus (36) e Atlântico (34).

“Nosso elenco tá muito fechado. Antes de ter qualquer desavença, lava a roupa suja ali no vestiário. Esse é o ponto que está fazendo a gente ter sucesso. Cheguei aqui sem confiança nenhuma. Para se adaptar ao estilo do jogo no Brasil é difícil. E com o tempo, adquirindo energias positivas, a gente vai evoluindo.”

O jogador revelou que as primeiras semanas de trabalho com o técnico João Carlos Barbosa, o “Banana”, foram de desacordo. “Cheguei teimoso, querendo propor um jogo diferente do dele e no início a relação foi difícil. Ele propunha coisas e eu não queria fazer. E agora tá tranquilo. Ele é o chefe.” Marreco e Magnus terá transmissão com imagens no YouTube da Cazé TV.