Em 2021 Cascavel e Magnus chegaram até a final da LNF. Na atual temporada os dois pegam embalo em uma seqüência de resultados. Paranaenses e paulistas estão atrás na tabela apenas o líder Joinville, isolado no topo com 19 pontos. Enquanto isso, o Taubaté pega uma carona e experimenta pela primeira vez o sabor da vitória.

Se o olhar for mais amplo do que o ano passado, é possível enxergar o Magnus acima do gráfico. São três finais consecutivas com o título em 2020 sobre o Corinthians, justamente o adversário da última rodada e que perdeu a invencibilidade para o rival. Segundo Danilo Baron, um fator fez a diferença no encontro.

Guilherme Mansueto

Danilo Baron é um dos jogadores que seguem no Magnus em 2022. Foto: Guilherme Mansueto

“Entrar determinado para jogar um clássico. É um jogo diferente e a preparação na semana já inicia diferente. Fora a determinação e vontade de ganhar do elenco, não oscilamos em nenhum momento dentro do jogo. Quem entrou nas trocas de quarteto manteve a intensidade e isso fez a diferença. Nosso intuito é chegar de novo para brigar pelo título”, destaca o ala que analisa também a continuidade do trabalho no grupo de Sorocaba, invicto até agora na atual edição da LNF.

“É fruto do trabalho de anos, não é de hoje. O Magnus tem uma estrutura para manter a maioria do elenco e isso conta na temporada seguinte, a gente sai em vantagem no entrosamento”, completa o ala.

Cícero Bittencourt

Gurgel destaca a marcação do time do Cascavel. Foto: Cícero Bittencourt

Algoz do Magnus na final em 2021, o Cascavel arrancou patinando esse ano. Rapidamente, no entanto, colocou o trem nos trilhos e engatou a terceira vitória seguida, na última semana sobre o Praia Clube. Aos poucos, a equipe retoma o nível.

“Estamos no processo. Perdemos algumas peças importantes, mas chegaram outros de muita qualidade. Estamos nos encaixando bem, já temos um bem entrosamento e temos muito para evoluir ao longo do ano até as finais da LNF”, observa Gurgel, um dos remanescentes do elenco elogiado pela intensidade em quadra. O ala acrescenta ainda uma outra qualidade da equipe. “Nossa marcação é um ponto muito forte. Em qualquer jogo dentro ou fora de casa temos uma marcação em cima. E isso é um diferencial do nosso time”, completa o jogador.

Ednei Rodiva

Fabinho elogia o desempenho do time do Taubaté. Foto: Ednei Rodiva

No outro extremo da tabela está o Taubaté. Debutante na competição o time finalmente venceu pela primeira vez na história. A vítima foi o bicampeão Pato, para o alívio dos jogadores dos jogadores do interior paulista.

“O time vinha em uma crescente interessante, não só no que diz respeito ao desempenho, como também do entendimento de alguns detalhes que são fundamentais para que os resultados pudessem ser diferentes. E contra o Pato e o resultado veio e sem dúvida tira um peso das costas’” admite Fabinho. Para o pivô, o feito não muda os planos.

“Seguir trabalhando em busca da evolução, ter humildade pra reconhecer nossas fraquezas e sabedoria pra explorar o que temos de bom. Nosso maior desafio é manter o espírito competitivo que vínhamos buscando e que nos últimos jogos demonstramos e foi decisivo pra que a primeira vitória acontecesse”, encerra.

Na próxima rodada, Taubaté, Magnus e Cascavel colocam á prova o bom momento no campeonato. Sábado, o adversário do Taubaté é o Praia Clube, em Uberlândia. No domingo pela manhã o Magnus visita o Minas e na segunda-feira à noite o Cascavel encara o Corinthians, na capital paulista.