Estado com maior número de conquistas da LNF, o Rio Grande do Sul, desde o ano passado, tem mais um integrante com o pôster de campeão na galeria. O título do Atlântico na temporada passada afirma o clube de Erechim no cenário nacional e, por que não, impulsiona os seus dois conterrâneos, ACBF e Assoeva, a voltarem a fazer grandes campanhas.

Cristian Frantz
Vini Scola reforça a Assoeva

Em Venâncio Aires, 2024 começa um pouco diferente. Isto porque, depois de muito tempo, um rosto conhecido do clube estará agora do lado de fora das quadras. Boni se aposentou e agora tem cargo nas categorias de base da Assoeva. Além dele, Bruno Souza também parou de jogar, isso sem contar que o ídolo Valdin se despediu da cidade. Por outro lado, nomes chegaram para reforçar a equipe. Os principais são Vini Scola, Dill e Rafa.

“Estamos em mais uma temporada apostando muito nos jovens atletas e apostas dentro do cenário do futsal. Esse ano teve a baixa de três grandes referências que eram Boni, Valdin e Bruno Souza. Mas acreditamos que com a chegada de Vini Scola, Dill e Rafa, possamos ter bons resultados, mesclando assim novamente com esses atletas mais novos”, acredita Eliel Hammes, supervisor da Assoeva. Para ele, a fase eliminatória da LNF é a meta: “Expectativa é fazer uma grande competição, chegando mais uma vez aos Playoffs, que é o principal objetivo, bem como também fazer uma campanha melhor que os últimos anos no Gauchão e, quem sabe, voltar a chegar nas fases finais.”

Na Serra Gaúcha, a maior campeã da LNF almeja voos maiores. A ACBF, pentacampeã vive jejum de títulos da maior competição do futsal nacional. A aposta, em um contrato longo com o técnico André Bié, aponta para um horizonte mais audacioso em Carlos Barbosa. Os acréscimos de maior destaque são os experientes Neto e Barbosinha.

“Montamos o elenco com o aval do Bié. Para esse ano, a formatação tem 10 atletas novos e a expectativa é positiva. Para que façamos um bom ano, com competições importantes. Perdemos o Murilo que foi para a Malásia depois dele ter renovado o contrato, mas saiu pela multa”, explica Wolnei Caio, supervisor do clube, que também garante um time forte em quadra: “A equipe está competitiva, forte, mas claro que tudo depende do andamento das coisas. Os atletas compreenderem o sistema de jogo dele. Com a renovação do Bié por três anos, em 2026 teremos os 50 anos da ACBF e queremos estar fortes. Já houve um progresso a cada ano e consigamos voltar ao cenário estadual, nacional e sul-americano”.

Edson Castro
Sananduva está a frente do Atlântico

A responsabilidade da ACBF cresce este ano à medida que o maior rival do estado agora também ostenta o título de campeão da LNF. Depois de bater na trave duas vezes, agora o clube quer mais e se vê preparado para isso, pelo menos é o que atesta a expectativa do gerente de futsal, Elton Dalla Vecchia: “Vem recheada de alguns cuidados e com muita responsabilidade. Sabíamos que no último trimestre quem ficaria no plantel. Buscamos no mercado atletas pontuais que pudessem suprir ou agregar.

Montamos um time competitivo para defender o título da LNF”. Para o dirigente, uma vez o troféu no armário, é preciso agir para que ele siga brilhando: “Estamos trabalhando fora de quadra para que o título não seja esquecido. Que não fique somente no glorioso 17 de dezembro, mas sim com ações durante a temporada que ratifiquem a conquista. O grupo tem totais condições de buscar o bicampeonato.”

A LNF 2024 inicia-se no dia 22 de março com as 24 equipes em busca do tão sonhado título da competição.