Zona Técnica
Portugal pode conhecer o campeão no próximo clássico

O ‘bis’ de Pauleta, na primeira parte da prorrogação valeu hoje ao Sporting um triunfo por 3-2 diante do Benfica, que deixa os ‘leões’ a um triunfo do tricampeonato de futsal, após o terceiro jogo da final.

Com a final empatada (1-1), as duas equipas entraram a pressionar alto no pavilhão João Rocha, condicionando os ataques contrários, e as oportunidades demoraram a surgir.

Zicky Té criou o primeiro lance de perigo para o Sporting, aos três minutos, num remate forte para defesa apertada de Léo Gugiel. O Benfica tentou surpreender, desde logo, o reduto contrário, com as subidas do guarda-redes brasileiro na manobra ofensiva, mas teve pouco “engenho” para ludibriar o adversário.

Uma grande oportunidade só ao minuto nove, e para o Sporting, através de um disparo cruzado de Tomás Paçó ao poste da baliza ‘encarnada’.

Na resposta, o Benfica causou algum frisson por Chishkala, numa ação individual do russo, a tirar Tomás Paço do caminho e a rematar forte para excelente intervenção de Guitta.

Num dérbi muito tático, mas nem por isso com menor intensidade, a primeira parte esgotou-se com um ‘nulo’ no marcador.

Ainda antes do intervalo, com cerca de 2 segundos por jogar, o Benfica quase abriu o ativo, num desvio de Afonso Jesus a rasar o poste direito da baliza de Guitta, na sequência de remate de meia distância de Léo Gugiel.

A abrir o segundo tempo Zicky Té desbloqueou o jogo, através de uma ação individual brilhante, que ficará certamente na galeria dos melhores momentos desta temporada e de sempre no futsal.

O pivô do Sporting enganou Arthur com um drible junto à linha de fundo e depois, de costas para a baliza, desviou de calcanhar para o fundo das redes do Benfica.

Pouco depois, surgiu nova ameaça da formação de Nuno Dias através de um remate forte de Pany Varela à barra. Com o adversário a expor-se mais, o Sporting ampliou para 2-0, por Pauleta, num desvio ao segundo poste, acorrendo ao remate cruzado de Tomás Paçó.

Mesmo assim, o Benfica não perdeu o foco e chegou à igualdade num curto espaço de tempo.

Primeiro com alguma felicidade, num desvio em Pany Varela, a trair Guitta, na sequência de um remate de Arthur após reposição lateral. Depois, por Diogo Nunes, numa rotação na grande área a passe de Bruno Coelho.

No tempo suplementar, Zicky voltou a agitar o pavilhão João Rocha, num remate em rotação para grande defesa de Léo Gugiel. No entanto, o Sporting haveria de chegar ao 3-2, por Pauleta, a rematar na grande área para a baliza deserta, assistido por Sokolov.

Nos últimos minutos o Benfica ainda colocou o goleiro avançado, na tentativa de chegar ao empate, mas sem sucesso. No derradeiro lance de perigo do jogo, Pany Varela dispôs de grande chance para acabar com as dúvidas, na sexta falta do Benfica, mas, na cobrança do livre direto, atirou para fora.