A equipo do Sporting Clube de Portugal conquistou, na noite deste domingo, a Taça da Liga ao vencer o SL Benfica por 2-4 na final, que teve lugar na Póvoa de Varzim. Os Leões estiveram em vantagem desde o primeiro minuto de jogo e não mais perderam o controlo do marcador, amealhando assim o troféu a competição pela quinta vez na história, depois dos triunfos de 2015/2016, 2016/2017, 2020/2021 e 2021/2022.

O dérbi começou, praticamente, com o 0-1. Depois de um canto de Alex Merlim, Taynan atirou de primeira para o fundo das redes, levando os muitos Sportinguistas presentes no pavilhão à loucura. Seguiu-se a habitual alta intensidade deste encontro, por muitos considerado o melhor do planeta na modalidade, com ataques de parte a parte. Aos quatro minutos, Jacaré protagonizou um grande falhanço na baliza verde e branca e, do outro lado, Alex Merlim atirou para defesa de Leo Gugiel.

Henrique Rafagnin também foi ameaçado por Higor, tendo respondido bem e, pouco depois, atirado ligeiramente ao lado. Ainda nos dez minutos iniciais, o Sporting CP dobrou a vantagem: após uma grande intervenção de Henrique Rafagnin, o emblema de Alvalade partiu em contra-ataque e Pany Varela rematou para defesa de Leo Gugiel, com Anton Sokolov a não desperdiçar a recarga.

Estava melhor o conjunto de Nuno Dias, que continuou a criar perigo por intermédio de Tatinho ou Anton Sokolov, mas as águias reagiram e foram ficando mais perto de reduzir, como ficou claro nas investidas de Arthur, Higor ou Diego Nunes. O golo encarnado aconteceu mesmo aos 18 minutos, quando Henrique Rafagnin tentou tirar a bola a Arthur, mas esta sobrou para Chishkala, que rematou para a baliza deserta.

No entanto, a diferença de dois golos voltou a acontecer logo a seguir, mas já depois de Afonso Jesus falhar na cara do guardião Leonino: num livre estudado do Sporting CP, Alex Merlim assistiu Taynan, que atirou forte e colocado ao ângulo inferior. Ao intervalo, 1-3 para o Sporting CP.

O SL Benfica voltou dos balneários mais pressionante, mas a defesa Sportinguista não quebrou e continuaram a existir as chances nos dois lados. Se Arthur ameaçou, João Matos e Pany Varela também o fizeram. Na baliza, Henrique Rafagnin respondia ‘presente’ sempre que chamado.

Zicky Té teve depois duas oportunidades, incluindo uma na cara de Leo Gugiel, mas foi o SL Benfica a reduzir num lance de azar para o Sporting CP. Num canto de Carlos Monteiro, a bola desviou em João Matos e entrou na própria baliza.

O 2-3 não mudou o ritmo nem abalou os Tricampeões Nacionais, que podiam ter marcado logo a seguir por Taynan, mas o ala falhou o hat-trick por centímetros, uma vez que a bola acertou no pose. A seguir, Henrique Rafagnin impediu o empate com uma grande intervenção.

O dérbi prosseguiu naturalmente até ao final e podia ter ficado resolvido aos 39 minutos, mas Alex Merlim e Wesley França permitiram a defesa a Leo Gugiel numa grande ocasião.

No entanto, o SL Benfica chegou às seis faltas no minuto final, cedendo um livre de dez metros ao Sporting CP. Na conversão, Tomás Paçó não perdoou, fez o 2-4 final e deu início à festa no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

O Sporting CP conquistou, assim, o primeiro troféu da temporada e alimentou a hegemonia que dura há vários anos no futsal masculino em Portugal.

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Tatinho, Diogo Santos, Tomás Paçó, Zicky Té, Wesley França, João Matos [C], Anton Sokolov, Pany Varela, Tiago Macedo, Alex Merlim, Taynan e Henrique Rafagnin [GR].