Juliam Nazaré

Sérgio Lacerda, na terceira passagem pelo futsal de Pato Branco, em busca de perpetuar ainda mais seu nome no futsal local. Foto: Juliam Nazaré

Na era moderna do futsal paranaense, de 1995 para cá, o nome que mais se repete nas conquistas de Pato Branco é Sérgio Lacerda. O treinador foi campeão da Série Ouro pelo Atlético Pato-branquense em 2006 e repetiu o feito em 2017, desta vez pelo Pato. Nos dois anos seguintes, foi ao ápice ao ganhar com o clube do Município duas Ligas Nacional e uma Taça Brasil. Acreditando na predestinação do treinador, a diretoria o trouxe de volta após um ano. O objetivo é claro: retomar o caminho das glórias, após um 2021 sem brilho.

No hiato, Sérgio passou por Tubarão e Campo Mourão e no regresso encontrou um cenário que se difere e ao mesmo tempo se confunde com o qual encontrou quando assumiu a equipe em 2017. “Tínhamos dois ou três atletas para cada posição, assim como agora. Em 2018, mesclávamos um beque mais experiente com um mais jovem. Um pivô de referência com um de movimentação. A grande diferença é que o time de 2017 para 2018 tinha remanescentes, agora não. É uma equipe nova, mas todos têm uma personalidade tranquila para se trabalhar.” O técnico elogia a melhoria na estrutura do Pato.

“Fomos campeões por aqui e depois a estrutura mudou. Naquela oportunidade consegui trazer pessoas para tocar o projeto e isso foi desfeito. Correram atrás e foi montada uma nova comissão, num processo idêntico ao qual cheguei em 2017.  Mudou a maneira de encarar o futsal. Pato Branco só aceita vitórias e títulos. Há muita cobrança.”

E apesar de não se preocupar com a “herança” das campanhas de 2021, Lacerda tenta fazer com o lema que fez seus grupos vitoriosos seja adotado pelos atuais comandados. “Em 2018 e 19 sofremos muito nos inícios das competições, mas depois acordamos e crescemos muito. Os jogadores entendiam que precisavam jogar não como campeões, mas para ser campeões.”