Guilherme Mansuetto

Ricardinho, técnico do Magnus, diz que todos estão loucos para entrar em quadra. Foto: Guilherme Mansuetto

O técnico Ricardinho fez uma análise do que espera encontrar na próxima sexta-feira, às 16h, no ginásio Wlamir Marques, em São Paulo. Será o jogo de estreia do Magnus, contra o Corinthians, pela Liga Nacional de Futsal (LNF). Para ele, o jogo será “atípico” pelo modo como a partida irá acontecer.

Com a pandemia do coronavírus, os jogos serão com portões fechados. Ricardinho acredita que o adversário da estreia será o time que mais vai sentir a ausência do torcedor.

– Sabemos que o Corinthians é movido por esta paixão do torcedor, para eles é uma arma poderosa. Jogar lá dentro como atleta ou como treinador, a pressão é imensa. Vai ser uma novidade para nós, um cenário novo, mas para eles também. Vai ser uma coisa atípica. Mas o Corinthians perde muito, por ser a potência que é no futebol de campo e ter uma torcida que abraça o futsal, vai ser algo que eles vão sentir muito mais que os adversários – comenta.

A equipe sorocabana também irá sentir não só a ausência do torcedor, mas também a distância de casa, já que a Arena Sorocaba continua servindo como hospital de campanha. Por isso, o time treina e vai mandar seus jogos no ginásio João Carlos de Camargo, em Votorantim.

O retorna às quadras acontece pouco mais de cinco meses depois da última partida oficial disputada por Sorocaba. Um torneio amistoso contra o River Plate (ARG) vencido pelo tricampeão mundial em 2019.

Para esta temporada, o Magnus manteve boa parte do elenco do ano passado e se reforçou com os garotos da base. Depois de tanto tempo de paralisação o entrosamento parece ser a melhor receita para o time tricampeão mundial conquistar novos títulos.

– Estou muito confiante, nosso time tem uma mescla boa de experiência com a juventude, do jeito que gosto de trabalhar. Eles sabem o nosso conceito criado e isso é o mais importante. Só o jogo vai dar o ritmo que precisa para eles. Estamos treinando, mas os atletas estão loucos para jogar e nós também – comenta Ricardinho.