Orlando Bento

Coleta de sangue no Minas. Foto: Orlando Bento

Dado os baixos índices de estoque de sangue, o Minas Tênis Clube realizou, na última quinta-feira (24), mais uma edição da Coleta de Sangue. A ação do Programa Minas Tênis Solidário tem como objetivo apoiar a Fundação Hemominas na coleta do material.

Assim, para contar sobre o processo de doação de sangue e a importância desse gesto de solidariedade, convidamos Viviane Guerra, assessora de captação e cadastro de doadores da Fundação Hemominas.

A profissional descreve que doar é um gesto de solidariedade e de consciência cidadã “há pessoas que precisam da transfusão de sangue para sobreviver. E não há substituto para o sangue, nós dependemos exclusivamente da doação de pessoas saudáveis, voluntárias e solidárias”, relata.

E o processo, de acordo com Viviane, é bem simples. “Tendo as condições necessárias, a pessoa é encaminhada para o primeiro lanche e vai pra sala de coleta. A coleta em si dura entre 5min e 10min no máximo. Todo esse processo, da chegada do doador, passando pelas avaliações, até a saída dele nas dependência do Hemominas, dura cerca de 60min a 90min”, relata.

Para a assessora, os cuidados que o doador deve tomar começam no respeito aos critérios básicos para doação, sendo o principal deles que o doador esteja com boa saúde no momento da doação. “Digo isso porque uma pessoa pode ter hábitos saudáveis, mas ter tido recentemente algum sintoma de gripe, alguma febre, por exemplo, que mesmo sendo algo eventual pode interferir no material coletado”, afirma .

“Pensando na ótica do doador como um cidadão que está saudável, cuidamos para que ele saia da coleta da mesma forma como entrou, sem nada que prejudique a sua saúde. E na perspectiva do paciente temos que preservar a qualidade desse sangue porque ele será transfundido em uma pessoa que está com a saúde debilitada”, aponta a profissional sobre os rigorosos cuidados tanto para quem doa, quanto para quem recebe.

Por conta da pandemia da Covid-19, o Hemominas sofreu uma queda de cerca de 20% nas doações, em comparação ao período pré-pandemia. “Essa baixa reflete diretamente nos nossos bancos de sangue que estão em um momento crítico até hoje. Desde o início da pandemia, quando a ansiedade e o medo do desconhecido afastaram os doadores, tivemos que trabalhar para esclarecer as dúvidas da população, e mostrar que doar sangue é seguro”, afirma.

Viviane deixa um recado para quem ainda não doou sangue:

“Doe sangue! E, se porventura não puder participar, ainda assim você pode ajudar motivando amigos e parentes que estejam aptos a virem doar sangue, essa é a corrente do bem, e isso é fazer bem!”

Seja um voluntário

O voluntário pode disponibilizar tempo para organizar e/ou fazer entrega de doações nas instituições cadastradas; participar dos projetos, compartilhando suas habilidades profissionais e artísticas; aderir à campanha Sócio Doador, oferecendo valores a partir de um real, a serem debitados no boleto do condomínio do Clube. Para saber mais, ligue 3516-2090 ou envie um WhatsApp para (31) 9821-1322.

Arquivo pessoal

Viviane Guerra assessora de captação e cadastro de doadores da Fundação Hemominas. Foto: Arquivo pessoal