RFEF
Treinador da Seleção durante evento na Espanha

Marquinhos foi um dos palestrantes do ‘III Congresso Internacional de Treinadores de Futsal’ organizado pelo Comitê de Treinadores da RFEF: “É uma grande oportunidade para mim representar o futsal brasileiro em um país onde esse esporte se desenvolveu muito em todos os aspectos”.

Aos nove anos apaixonou-se pelo futsal sentiu-se atraído pela beleza das ações técnicas com a bola os desafios que os duelos colocavam e aos poucos primeiro como jogador e atualmente como treinador Marquinhos Xavier foi aprendendo e inovando até se tornar referência pelo seu trabalho junto aos jovens e na elite como técnico do Brasil .

Para onde vai o futsal?

Podemos ir muito longe, é muito emocionante. No Brasil somos o segundo esporte mais praticado depois do futebol, e estamos em espaços importantes, não só no alto rendimento, o futsal é o esporte que chega aos projetos sociais, às escolas… esse esporte está presente nas crianças e podemos mudar muitas coisas. Como coaches de alto desempenho, temos a obrigação de ajudar as pessoas que trabalham com jovens a terem um mundo muito melhor.

É importante que o treinador adapte a forma como aborda consoante os seus jogadores estejam em processo de formação ou na elite?

Quando nós, selecionadores, fazemos uma apresentação para um público cheio de colegas, eles podem pensar que o que explicamos tem que ser transferido para os meninos e meninas, mas não, eles têm que ter muito cuidado porque nessas idades faltam conhecimentos e certas habilidades. , por isso a informação deve ser transmitida a eles de forma diferenciada.

A Copa do Mundo de Futsal da FIFA será realizada em setembro de 2024. Na última edição, o Brasil ficou em terceiro lugar.

Tentando ser um pouco mais alto, para o Brasil a Copa do Mundo é um grande desafio, temos cinco Copas do Mundo FIFA no currículo e a obrigação é sempre muito grande. Aproveitamos e aprendemos muito com a última Copa do Mundo de 2021 e vamos chegar mais preparados, com mais experiência, então a expectativa é sempre muito grande.

Que conselho você daria aos treinadores que aspiram chegar à elite e os consideram referências?

Deixe-os continuar treinando porque a evolução é contínua. Atualmente sou o técnico do Brasil, mas continuo estudando e participando de cursos ou congressos porque é uma parte muito importante para o crescimento. Vivemos num mundo muito líquido, onde tudo acontece muito rapidamente, a informação não é sólida como noutros tempos em que durava 10 anos, por isso temos que aprender continuamente e partilhar experiências com todos.

Marquinhos foi um dos palestrantes do ‘III Congresso Internacional de Treinadores de Futsal’ organizado pelo Comitê de Treinadores da RFEF, debatendo a evolução dos tipos de defesa com base nas novas tendências de ataque, junto com o técnico da seleção japonesa Kenichiro Kogure , e ministrando uma aula prática. sessão focada nos conceitos de construção do sistema de ataque. “É uma grande oportunidade para mim representar o futsal brasileiro em um país onde esse esporte se desenvolveu muito em todos os aspectos”, finaliza o treinador.