Natural de Ribeirão Pires/SP, Lucas Freitas conversou com João Barreto, repórter da LNFTV e TV NSports em mais uma Live do Instagram da LNF. Com bigode conservado durante a quarentena e que irá perdurar até o final da competição, o ala da Intelli Tempersul contou algumas histórias de sua carreira.

João Paulo Leopaci

Lucas treina em campo improvisado com a Intelli Tempersul. Foto: João Paulo Leopaci

O time de Dracena/SP completa a sétima semana de treinos, mas longe da quadra. Os jogadores estão trabalhando em um campo de grama improvisado, em função das restrições impostas pela pandemia do Coronavírus. Ciente do cenário atual, Lucas não reclama e espera o final do mês para voltar a jogar, dar lambreta, comemorar gol e fazer o que está acostumado desde os cinco anos de idade: correr atrás da bola pesada.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista

Time na cidade: “A cidade respira futsal. Vejo que está todo mundo ansioso. Quando vim jogar aqui, sempre foi um caldeirão, um Deus nos acuda. Domingo à noite, os jogos passam nos restaurantes e se não aparece o resultado a gente é cobrado. São apaixonados mesmo e o futsal é a atração da cidade.”

Início: “Cinco anos já gostava de bola, incentivado pelo meu pai e avô. Comecei na minha cidade, fui rodando, passei pelo Mauá, Palmeiras, Corinthians, Santo André, Pulo do Gato, Magnus. No Magnus só lidei com craques, foi um baque. O Neto me deu conselhos na chegada e eu não acreditava, pois vi o cara decidindo Copa do Mundo e agora estava me aconselhando.

Melhor jogador que atuou junto: “Não tem como não ser o Falcão. Era um jogo festivo e eu tava de titular e ele no banco (risos). Estava 0 a 0, ele entrou e em dois toques na bola ele fez um gol do campo de defesa. Eu vi tudo.”

Carretilha: “O marcador escorregou. O treinador tinha brincado comigo que estava sentindo falta do drible. Depois veio brincar que não queria que fosse de último homem. Foi de improviso mesmo.”

Adversário mais difícil: “É o Papagaio, que hoje atua no campo, no Palmeiras. Ele era pivô e um dia apostou com o treinador que faria cinco gols. O cara fez seis.”

Treinar na grama: “A pandemia tem ensinado a se reinventar e é o que estamos fazendo. Fica mais difícil controlar a bola, mas a gente vai se adaptando mesmo sabendo que não é a mesma coisa.”

João Paulo Leopaci

Lucas ao lado do treinador Bruno Silva, da Intelli Tempersul. Foto: João Paulo Leopaci

Sonhos: “São 3 que tenho e uma caminhada longa: campeão pela Seleção, ser melhor do mundo e me estabilizar financeiramente, para ter um pós carreira tranquilo. Sonho também atuar fora, mas procuro focar aqui no Brasil para abrir depois o mercado lá fora. Dou tempo ao tempo.”

Cinco ideal: “Vitinho, da Assoeva, Melo, Falseta, Papagaio e eu. A gente jogou junto no Palmeiras em 2015 e se encaixava muito. Somos amigos até hoje.”

A próxima Live da LNF será com o fixo Vitor, do Minas.