Através do Marreco, muitos beltronenses já tiveram a oportunidade de disputar uma Liga Nacional Masculina. Mas na categoria feminina é diferente. Francisco Beltrão não possui uma equipe da modalidade atuando na competição, nem no Campeonato Paranaense. É a fixa Letícia Bittar, de 22 anos, quem faz as vezes como única representante

Ela atua pela Adef, de Brasília (DF), desde o início de 2022. Na temporada passada, fez parte da campanha que terminou em sexto na Liga Nacional e que foi campeã brasiliense. Antes do clube da capital federal, Letícia despontou por equipes de Chapecó. “Em 2014, com 13 anos, fiz um teste e passei a morar lá. Fiquei até os 18 anos, conquistei alguns títulos, entre eles o Mundial Escolar Sub-18”, conta Letícia.

Na terra da Chapecoense, ela vestiu as camisas de Adel e Female. Depois, passou por Barateiro, de Brusque (SC), e Pato Branco. Até aqui, além do título citado, venceu por três vezes o brasileiro de futsal, a Taça Brasil Sub-20 e o Catarinense Sub-17. Os primeiros chutes nas quadras vieram aos 8 anos, por influência da irmã, Carolina. Depois, treinou com os professores Ideraldo Kaliski, Léo De Nardin, Rodrigo Dalla Vecchia e Ronaldo Germano.

Temporada em Brasília

Letícia volta para o Distrito Federal no início de fevereiro. A pré-temporada em Brasília começa no dia 2. Até lá, ela curte as férias ao lado dos familiares: a mãe, Marinice, o pai, Miguel, e as avós Geni e Marilena. “É um privilégio fazer o que amo, realizar meus sonhos e dar orgulho pra eles”, diz Letícia. A LNF está programada para começar em abril, mas a beltronense terá outros desafios em 2023: Copa do Brasil, Taça Brasil, Jogos Universitários e Campeonato Brasiliense. “Tenho um orgulho imenso em representar a minha cidade, levando o nome de Beltrão no cenário nacional.”

Arquivo Pessoal

Beltronense Letícia Bittar, de 22 anos, atua como fixa pela Adef, de Brasília (DF). Foto: Arquivo Pessoal