Quando o Brasil se sagrou campeão mundial pela última vez, em 2012, contra a Espanha, na Tailândia, um dos destaques do atual elenco tinha apenas dez anos. O carioca Leozinho, já eleito o melhor jovem jogador de futsal do planeta por duas vezes, é uma das joias de um plantel que mistura juventude com experiência.

Favorita em 2016 na Colômbia, a Seleção não chegou nem na final, o que, de alguma maneira, aumenta a pressão por um resultado positivo na Lituânia. O Mundial, que foi adiado em um ano em função da pandemia, deu mais tempo para que o ala do Magnus criasse casca. Campeão da LNF 2021, o jovem canhoto não perde a serenidade também fora de quadra.

Leozinho faz treino físico ao lado de Rodrigo na Granja Comary. Foto: Thaís Magalhães/ CBF

Depois de ser eleito Melhor Jogador Jovem do Mundo, agora a convocação para a Copa. Como está a sua cabeça?

Tranquila. Sei da responsabilidade que é representar o Brasil em uma Copa do Mundo. Eu estou levando isso para o lado do sonho de criança que estou realizando. É o sonho da minha família e eu quero desfrutar o máximo desse privilégio que é jogar o Mundial.

E a concorrência para jogar?

É uma disputa sadia. Aqui estão os melhores do mundo e a concorrência é grande. Todos levam isso de uma forma leve. Todos aqui têm o mesmo objetivo que é levar o Brasil de volta ao topo, independente de quantos minutos cada um vai jogar.

Além de Leozinho, foram convocados para a posição de ala: Arthur, do Benfica (POR), Dyego, do Barcelona (ESP), Leandro Lino, do Magnus, Bruno, do Ukhta (RUS) e Gadeia, do Elpozo (ESP). Resta saber quem o técnico Marquinhos Xavier irá escolher para iniciar a competição, pois qualidade não falta.

O Brasil estreia dia 13 de setembro contra o Vietnã e a partida terá transmissão ao vivo do SporTV.