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Astro português na tela em documentário. Foto: UEFA

Poucos jogadores definiram tanto o futsal quanto Ricardinho, e o novo documentário da UEFA Think Fast explora sua carreira e o que ele significa para o esporte e seus jogadores.

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Think Fast, disponível para assistir agora gratuitamente no UEFA.tv, é uma visão aprofundada do futsal e seu apelo. No centro está o foco em Ricardinho, que em uma carreira estelar conquistou títulos da Copa UEFA de Futsal com Benfica e Inter FS, além de outras honras de clubes no Japão e na França. Ele agora joga na Indonésia pelo Pendekar United.

A nível da seleção nacional, ele jogou por Portugal entre 2003 e 2021, somando 187 internacionalizações e marcando 141 gols. Mas foi a mistura de habilidade ultrajante – que lhe rendeu o apelido de O Magico (o Mágico) – trabalho duro e vontade de vencer que fez dele uma estrela que transcendeu o esporte, com uma coleção de gols espetaculares e prêmios de melhor jogador do mundo.

Parecia, porém, que as honras internacionais com Portugal iriam iludir Ricardinho até que, aos 32 anos, ele foi o capitão da seleção para a vitória no UEFA Futsal EURO 2018, na Eslovénia. Ele então se recuperou de uma lesão grave para fazer parte do sucesso de Portugal na Copa do Mundo de Futsal da FIFA 2021, levantando o troféu na Lituânia em sua última partida antes de anunciar a aposentadoria internacional.

Baseado em uma nova entrevista com Ricardinho e nas reflexões de treinadores e companheiros de equipe, incluindo Jorge Braz, João Matos e Zicky, Think Fast explora a carreira de O Mágico – desde a rejeição como jogador de futebol aos 13 anos devido à sua baixa estatura, como a técnica Carolina Silva despertou seu amor pelo futsal, o que o levou ao sucesso, suas memórias dos momentos-chave que fizeram seu nome e suas reflexões sobre o futuro do esporte.

Ricardinho sobre futsal : “Quando eu vi a intensidade de um jogo de futsal, ter contato com a bola quase o tempo todo, poder driblar a cada cinco, dez segundos, poder fazer um gol em um segundo, isso me fez cair amor com o esporte.”

Ricardinho sobre seus momentos de mágica : “Muitas coisas que faço são improvisadas. Não são coisas que treino. Penso, visualizo, mas não decido o momento, não escolho dar de cara com aquele jogador , naquela época. Não, eu tenho a opção de fazer, e quando chega o momento meu cérebro me diz para ir em frente. Por isso me apaixonei tanto por esse esporte, porque tem muito a ver com improvisação”.

Ricardinho sobre o golo do EURO 2016 contra a Sérvia que se tornou viral : “Só pensei, meter a bola na baliza! Na altura não vi o golo fantástico, só o vi quando voltei para o hotel e tenho meus logins de mídia social porque passei de 100.000 seguidores para 1.000.000 quase diretamente. Vídeos, jogadores de futebol escrevendo para mim. Tudo! Então eu disse a mim mesmo: ‘Não sei o que fiz, mas preciso ver’, e quando Vi o gol de novo, é o melhor gol da minha vida com certeza.”

Ricardinho sobre evoluir para ser mais jogador de equipe : “Eu era muito egoísta, pensava demais em mim. Queria fazer gol, queria driblar todo mundo, achava que era o Rico da Máquina, mas cheguei a um ponto em que Eu entendi que o futsal é um esporte de equipe, tem momentos individuais, tem momentos que você pode decidir, que você tem um papel importante na decisão, mas não precisa ser necessariamente driblando um jogador e fazendo um gol. pode decidir com um passe, com um movimento, ou pode decidir apoiando seu companheiro de equipe.”

Ricardinho sobre recuperação de lesão para estar na Copa do Mundo de 2021 : “Esqueci de tudo, a família ficou para trás, os filhos em algum momento ficaram para trás, meu foco era totalmente na Copa do Mundo. Eu estava obcecado em chegar a esse Mundial Copa e poder ajudar. Consegui e consegui ajudar e terminar com o troféu nas mãos. Foi a melhor experiência da minha vida.”

Ricardinho sobre seus planos para o futuro : “O futsal me deu tanto, fez de mim a pessoa que sou, o atleta que sou, e agora o que quero fazer é tentar devolver algo ao futsal. Não quero viver disso futsal, quero viver para o futsal. Adoraria compartilhar todo esse conhecimento que aprendi com os jovens, e quanto antes melhor, porque tive que errar até os 23 ou 24 anos.”