Falcão já parou de jogar há mais de um ano, mas segue ativo no futsal. O maior jogador da história da modalidade tem um projeto de integração entre futsal e futebol para meninos da categoria de base, e quem se interessou por esse projeto foi Juninho Pernambucano, diretor do Lyon.

“Acho um desperdício o que se faz no Brasil, onde futebol e futsal disputam meninos de 12 e 13 anos. Tinha que ter um elo entre os dois e conversei com Juninho sobre isso, ele achou uma ótima ideia e combinamos de conversar nas férias”, contou Falcão ao ESPN.com.br.

O ex-jogador afirmou que o projeto serve para qualquer país, mesmo que não tenha a qualidade e tradição do futsal do Brasil. Se utilizado da melhor forma, ajudará na formação de um jogador mais completo.

“Menino de 12 anos em um treino no futebol pega na bola cinco vezes, enquanto no treino de futsal ele pega na bola 30 vezes. Com isso, vai estar evoluindo passe, chute, pode ser um zagueiro que saiba passar ou um atacante que saiba marcar, por exemplo. Acho um desperdício um esporte estar tão distante do outro.”

O que acontece hoje, segundo Falcão, é uma briga entre as modalidades nos grandes clubes, nas quais um time tenta tirar o menino do outro.

“Vou conversar com o Juninho após a pandemia, mas é uma coisa que quero que os clubes aqui enxerguem. É só juntar a captação e saber a hora de tirar o menino do futsal. Não só retirar aos 11, 12 anos…dá para andar junto até uns 15 anos”, concluiu.

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Falcão aposta em jovens no futsal. Foto: Divulgação