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Itália garantiu classificação para o mundial. Foto: Divulgação FIGC

Os comandados de Bellarte garantiram a classificação para o mundial da Holanda com dois jogos de antecedência. “Emoções fortes. Devemos dar continuidade ao processo de melhoria empreendido”, disse o treinador após o resultado. Sucesso obtido no final de uma partida emocionante e que durante quase trinta minutos de jogo se seguiu a uma onda de emoções, antes dos golpes de nocaute definitivo assinados por Vieira e Tonidandel.

Com quatro vitórias nos primeiros quatro jogos da fase de qualificação, a seleção comandada pelo treinador Massimiliano Bellarte atingiu assim a meta traçada dois dias antes, conforme sublinhado pelo próprio treinador no final do encontro: “As emoções são fortes, estivemos bem em quatro das quatro corridas. Os jovens são o futuro do futsal: quando me sentei neste banco pensei que tinha que deixar um legado para quando partir. O Campeonato da Europa vai ser ótimo, sim, mas ainda não pensamos nisso: ainda temos dois jogos pela frente e temos de continuar o processo de melhoria que empreendemos.

Fora os lesionados Musumeci e Nicolodi, de uma lista de 14, a Itália começou com a atitude certa, atacando os Red Devils e criando as condições para a sair em vantagem já nos primeiros segundos do jogo. Aos 3 ‘, Miarelli defende sobre Adnane na primeira ocasião belga da partida, mas é o “colega” Idrissi que realiza algumas intervenções milagrosas entre o quarto e o quinto minutos. Aos 6 ‘De Matos acertou na trave com um chute de seu campo e após alguns minutos à mercê dos movimentos azuis, a equipe de Bachar voltou a mostrar boa geometria sem desprezar um jogo improvisado do goleiro. Aos 10 ‘da nova trave italiana, desta vez acertada por Vieira a um preciso convite de Cesaroni, é Dinizi Pinhiero quem acerta a trave com um belo chute de pé direito.

Aos 11 ‘a vantagem belga conquistada por Dillien surge assim no melhor momento da equipa visitante, o que apenas alguns segundos depois – após o imediato timeout pedido por Bellarte – obriga Miarelli a fazer uma milagrosa intervenção dupla em rápida sequência, ajudada em ambos circunstâncias das madeiras de sua porta.

Tal como na previsão da véspera, a Bélgica defende-se em baixa e acentuou ainda mais esta prerrogativa uma vez alcançada a vantagem: a Gui Gaio (16 ‘) falta calcanhar as linhas laterais para a eliminatória azul e quando falta menos de um minuto.

A recuperação começou com duas ocasiões para a Itália: na primeira o travessão parou Gui Gaio, enquanto pouco depois Cesaroni desperdiçou após um belo passe de de Murilo. O jogo continuou com uma alternância de emoções, em que as duas equipas tentam golpear para obter todas as apostas. Aos 8 minutos, a Itália é ultrapassada: Vieira prepara-se para escanteio e empurra Idrissi a convite de De Matos (2-1). E é o próprio Vieira quem aumenta a vantagem azzurra ao cabo de pouco mais de um minuto (3-1), desta vez convertendo a grande inspiração pessoal de Motta para a rede.

A Bélgica tentou voltar à partida construindo sua manobra na final mesmo com o goleiro-linha, mas depois de ter falhado o 3-2 por questão de centímetros – apenas atacando a área azul em cinco – sofreu 4-1 no contra-ataque, trabalho de Tonidandel.

Ainda deu tempo de um tiro livre de Motta, defendido, e aí começa a festa azul: estamos na Holanda, para a fase final do Europeu. Em primeiro lugar, em abril, haverá tempo para as duas últimas partidas da fase de qualificação: 8 na Bélgica e 13 em casa, novamente em casa e novamente em Prato, para encerrar esta aproximação à fase final.

Itália x Bélgica 4-1

ITÁLIA: Miarelli, Merlim, Murilo, Motta, Vieira, Tonidandel, Esposito, Cesaroni, Di Eugenio, Achilli, De Matos, Gaio, Molitierno, Podda. Treinador: Bellarte

BÉLGICA: Idrissi, Sababti Ah., Dillien, Adnane, Diniz Pinheiro, Meyers, Teixeira, Sababti Abd., Rahou, Dahbi Reda, Ghislandi, Leo, El Fakiri, Paulus. Ct: Bachar

ÁRBITROS: Matula (SVK) e Budac (SVK), III Funcionário: Colombin (ITA). Chrono: Perona (ITA)

REDES: 10’02 ” p.t. Steven Dillien, 19’11 ” Merlim (I), 7’23 ‘s.t. e 9 ‘Japa Vieira (I), 16’58’ ‘Tonidandel (I)

ÁRBITROS: Martin Matula (SVK), Peter Budac (SVK), Giulio Colombin (ITA), TIME TRIAL: Chiara Perona (ITA)