Arquivo Pessoal

Atleta comenta ainda a expectativa por deixar o país. Foto: Arquivo Pessoal

A noite de quinta (24) para sexta-feira (25) foi a segunda seguida sem dormir do ala brasileiro Rodriguinho, que joga atualmente no futsal da Ucrânia e mora em Slavyansk, na parte leste. Isso em razão da sequência da ofensiva russa no país. E a falta de descanso se torna ainda mais árdua, uma vez que é justificada pela tensão do conflito.

– Estou há dois dias sem dormir. A tensão é grande. A qualquer momento pode acontecer algo, e não sabemos por onde – comentou Rodriguinho na manhã desta sexta, já começo de tarde por lá.

Ainda nesta quinta, o atleta havia falado sobre a perspectiva de mais uma noite difícil, o que infelizmente se cumpriu. Ele disse que segue atento às atualizações da Embaixada do Brasil, também por meio de um amigo em Kiev. A expectativa permanece voltada a um cenário mais favorável, visando deixar o país por meio da fronteira com a Polônia, do outro lado do território.

– A única solução é apenas pegar os brasileiros e levar para um local seguro. E esperar amenizar toda a situação, para depois ir por terra para a fronteira da Polônia.

Se não bastasse conviver com toda a tensão e ter que aguardar pacientemente pelo desfecho, outro desafio tem sido tranquilizar os familiares no Brasil. A cidade onde o atleta reside fica a cerca de 10 horas da capital Kiev, principal alvo russo, por isso não foi ponto dos ataques intensos (veja a cobertura do g1).

No Brasil, o mineiro Rodriguinho atuou no futsal do Paraná e no Dracena, time do Oeste Paulista, onde passou pela última vez em 2019. Também jogou em outras equipes da Europa, como na França. Na temporada passada, ficou nove meses no país ucraniano e retornou no começo de janeiro para defender o Trading.

Arquivo Pessoal

Rodriguinho falou sobre as noites sem dormir em meio à tensão. Foto: Arquivo Pessoal