Hedgard Moraes
Luiz Taveira (supervisor do Minas), Cladir Dariva (presidente da LNF) e Marques (dirigente do Minas)

Talvez o amante do futsal leve um pouco mais de tempo para perceber o tamanho do passo dado a partir da parceria entre LNF e CBC. Os clubes sim enxergam que é imediato o impacto do movimento firmado na semana passada. A medida em que o futsal passa a integrar o escopo do Comitê Brasileiro de Clubes, quem de fato vive essa realidade há bastante tempo não esconde as razões para celebrar.

A LNF conversou com alguns dirigentes representantes dos clubes de diferentes regiões do Brasil e os depoimentos abaixo ilustram a importância do que aconteceu e mais do que isso, apontam uma nova realidade que se apresenta. Até mesmo um antigo sonho de fazer parte do calendário olímpico volta à tona.

“A parceria entre LNF e o CBC é uma conquista do tamanho da modalidade da bola pesada. Desde 2015, já temos parceria com a entidade, mas em outras modalidades como: basquete, handebol, vôlei, entre outras. Conseguimos perceber o quão essa parceria é valiosa nos quesitos logísticos do esporte e o que nos faz avançar para proporcionar mais oportunidades dentro da formação do esporte no país.” Marco Polo Lopes Pinheiro (Marcão), Diretor de Esportes Terrestres do Corinthians.

Lucka Cyríaco
Francis Berté, dirigente da ACBF

“A parceria entre a LNF e o CBC é um marco histórico para o futsal brasileiro. Através da união das duas entidades, o esporte visa alcançar novos patamares de profissionalização, visibilidade, competitividade e crescimento. A parceria também abre caminho para o desenvolvimento de projetos inovadores que visam o desenvolvimento do futsal em diferentes áreas, como a formação de atletas, a capacitação de profissionais e a implementação de novas tecnologias.” Francis Berté, Gestor Executivo da ACBF e Vice-presidente de Marketing e Comunicação da LNF.

“Pode ser um marco histórico para a LNF e para os franqueados. O benefício, o impacto são diretos, sobretudo conseguindo as passagens aéreas. Mas é um marco porque vamos seguir no nosso planejamento estratégico de consolidação da LNF, da Liga de Acesso e do Talentos LNF. Então, realmente é um momento especial para todos. O CBC tem especificamente, pelo seu regimento, o reconhecimento das modalidades olímpicas. E pela primeira vez vai haver essa ruptura no esporte nacional. O futsal vai ser a primeira modalidade não olímpica a receber recurso público pelo CBC, que tem as receitas oriundas da Caixa. É passo gigante para a modalidade.” Luiz Henrique Taveira, Supervisor do Minas e Vice-presidente Técnico da LNF.

Magnus Futsal
Fellipe Drommond, presidente do Magnus

“Recebemos como uma grande vitória para o futsal brasileiro, em especial para a Liga Nacional de Futsal. O CBC é um dos principais incentivadores do esporte brasileiro e pela primeira vez uma modalidade não olímpica estará ingressando no universo do Comitê Brasileiro de Clubes. Isso estimulará o desenvolvimento de todos os clubes participantes da LNF, com melhorias para os atletas , profissionais , funcionários e benefícios estruturais , abrindo portas também para novos investimentos federais na modalidade mais praticada do país e genuinamente brasileira. O futsal brasileiro vive um momento fantástico e a LNF caminhando firme para ser a NBA do Brasil”, Fellipe Drommond, presidente do Magnus Futsal.

Praia Clube
André Lelis, gerente de esportes de alto rendimento do Praia Clube

“Considero importantíssima a decisão do Comitê Brasileiro de Clubes em incluir a modalidade futsal nos editais do Comitê, mesmo não sendo modalidade olímpica. Temos que ressaltar a grande atuação do nosso Presidente Guto nessa conquista junto à CBC, colocando a modalidade no rol das diversas modalidades olímpicas e, com isso, o Praia Clube como filiado pleno/ CBC. Passa a ter o futsal incluso nos editais nos eixos de pagamento de profissionais ligados a modalidade, no eixo de verba destinada à compra de equipamentos e materiais esportivos e o edital destinado a compra de passagens aéreas para os CBI(s) – Campeonatos brasileiros interclubes. Isso tudo que mencionei só vem para agregar e incrementar a modalidade e contribuir significativamente para o desenvolvimento da modalidade nas suas diversas categorias de base e de alto rendimento.” André Lelis, Gerente de Esportes de Alto Rendimento do Praia Clube.