Os dois braços próximos ao peito com as mãos viradas para o lado e o semblante de dúvida compõem a marca registrada das comemorações de gol de Dieguinho, no Joinville. A cena, de alguma maneira, pode representar também o que passa na cabeça do técnico Marquinhos Xavier diante de tantas possibilidades de montar a Seleção Brasileira.

Na frente, a concorrência é absurda. Além do melhor pivô da última LNF, disputam a posição o atual melhor jogador do mundo, Ferrão, o recém-eleito melhor jogador da LNFS, Pito, e Rocha, novo reforço da ACBF, de grande passagem na Europa também. Para o mineiro de 32 anos, natural de Ribeirão das Neves, o treinador terá um problema bom para resolver até o Mundial.

Thaís Magalhães/ CBF

Dieguinho contra o Pito durante treino tático da Seleção Brasileira. Foto: Thaís Magalhães/ CBF

O que achou da preparação da Seleção com o suporte da CBF?

Fantástica. Fiquei vislumbrado com o que eu vi. Estrutura de primeira qualidade. Nunca tinha visto nada parecido. Agradeço a Deus por esta oportunidade e à CBF por estar dando todo o incentivo para que a gente atinja o nosso objetivo que é ser campeão do mundo.

Tem vaga no time, ao lado de tanta fera?

Com certeza o grupo é muito forte. Além dos 16, ficaram outros que poderiam estar aqui compondo o grupo. O Marquinhos tem uma dor de cabeça que acho que todo treinador gostaria de ter. Isso é para poucos. Eu vejo a disputa sadia e aberta. Quem for escolhido vai dar o seu melhor para trazer o título de volta ao Brasil.

Assim como os demais companheiros de função, Dieguinho também atuou no futsal europeu, na Rússia e em Portugal. É na Lituânia, no entanto, que junto com os demais jogadores ele espera ver tanta qualidade refletida em desempenho. A preparação até aqui agrada e por isso a expectativa pela conquista do hexa aumenta à medida que se aproxima a competição. Nesta segunda, a Seleção Brasileira embarcou rumo à Polônia, onde realizará dois amistosos preparatórios antes da estreia na Copa do Mundo de Futsal.