Das 24 equipes que disputarão a LNF 2023, apenas oito conhecem a emoção de levantar a taça. Ao todo, são 13 clubes que se sagraram campeões da competição mais equilibrada da modalidade. Vencer não é fácil e o caminho até o topo exige sacrifício. Alguns nomes conhecem bem essa trajetória, embora ainda não tenham provado o gosto do título. A próxima edição da LNF bate à porta no final do mês, certamente contando várias passagens de quem faz parte da competição.
O Jaraguá, tanto em títulos quanto em finais, está atrás apenas da ACBF. Os catarinenses venceram quatro das sete decisões em que chegaram. No entanto, a última conquista faz tempo, foi em 2010. De lá para cá outros clubes assumiram o protagonismo, que já foi do aurinegro de Santa Catarina. Quem conhece muito bem o ambiente do clube é Xande Melo. Desde o ano passado no comando, o técnico soma mais de uma década de Jaraguá, como jogador em outras temporadas e outros cargos. Para 2023, são diversas as projeções.
“É um trabalho que dá continuidade ao ano passado. A idéia é ter duas formações competitivas. Estamos tentando colocar alguns atletas do sub-20 conosco. A equipe quer chegar às finais, principalmente nas competições nacionais e ser campeã de novo. Precisa ter muita fome e responsabilidade depois do que se construiu ano passado. Temos o sonho de sermos campeões mundiais também a entrega e entendimento tem que ser total na construção da caminhada”, avalia o treinador.
Outro nome experiente do mundo do futsal saiu de Santa Catarina e voltou para o Rio Grande do Sul. Mais precisamente do Joaçaba para o Atlântico, Paulinho Sananduva retorna para um local que conhece bem. Experiente, também lhe falta no currículo a LNF. Aliás, para o Galo também. São três finais e três vices, o último ano passado em casa, contra o Corinthians.
“Por conhecer o clube, quero ajudar na busca do título da LNF. Me sinto mais experiente e classificado para passar a esse grupo a minha experiência. É um processo novo para o clube, mas a gente sabe que grandes equipes fizeram investimentos. A cada semana de treinos vamos tirar o melhor dos atletas com as características que eu sei que o Atlântico gosta”, analisa Sananduva.
Também do Sul, mas do Paraná, a curiosidade irá acompanhar o trabalho no Cascavel. Isso porque nas últimas temporadas o time esteve sob o comando de Cassiano Klein, agora no Joinville. O ex-treinador levou o time ao título em 2021 e incrustou uma forma de jogar que virou marca. Alta intensidade e movimentação em quadra. Agora em 2023, o grupo está nas mãos de Lucas Chioro. Assim como seu antecessor até chegar à Serpente, não tinha o troféu da LNF.
“Esperamos dar continuidade no que vinha acontecendo de positivo na equipe e manter o legado de um Cascavel sempre muito competitivo e competente em busca dos seus objetivos na desafiadora temporada”, encerra o técnico do Cascavel. A LNF começa no próximo dia 23. Todas as partidas terão transmissão ao vivo da LNFTV e Sportv.